Uma fonte do blog bem instalada no Palácio Iguaçu jura que o governador Beto Richa (PSDB), além da isenção do diesel, pode anunciar na segunda-feira (6) uma medida de impacto e adicionar mais nitroglicerina à guerra do subsídio na tarifa do ônibus que trava com o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT).
Dentre as medidas que o tucano analisa estaria a promessa de o governo manter o subsídio somente para os 12 municípios da região metropolitana, menos Curitiba. Mais um detalhe: a tarifa seria reduzida a R$ 2,80, portanto, cinco centavos a menos que na capital.
Nesta sexta-feira (3), Fruet informou que vai garantir a tarifa única de R$ 2,85 na Rede Integrada de Transporte (RIT), pelo menos por 30 dias, independentemente da definição do governo do Estado em relação à manutenção ou não do subsídio e renovação do convênio que garante a integração metropolitana!.
Ainda segundo o palaciano, uma das ideias do governo é transformar a Comec (Coordenadoria dos Municípios Metropolitanos) em uma espécie de Urbs (empresa que gerencia o transporte na capital), mas sem a presença de Curitiba.
Diante dessa possibilidade de Richa há dois importantes entraves: 1- econômico e 2- político.
O enrosco econômico tem a ver com o custo do subsídio para 12 municípios (menos Curitiba), algo em torno de R$ 40 milhões anuais, que poderia deixar um rombo nas finanças do Estado.
A questão política é mais ou menos assim: como justificar a exclusão dos usuários de ônibus de Curitiba do subsídio do governo do estado? O tucanato teme que isso possa ser interpretado como vingança do pipoqueiro! em virtude da derrota de Luciano Ducci (PSB) nas eleições de 2012.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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