Governistas culpam educação por crise financeira do PR; petista aponta “problema sério de gestão” tucana

A exemplo da correligionária Yeda Crusius, ex-governadora gaúcha, governo Beto Richa sangra em público; crise financeira chega à s páginas da velha mídia; governistas apontam a educação como "vilã" da quebradeira do estado; Enio Verri discorda: "problema sério de gestão [tucana]"; e agora José, que fazer?
A exemplo da correligionária Yeda Crusius, ex-governadora gaúcha, governo Beto Richa sangra em público; crise financeira chega à s páginas da velha mídia; governistas apontam a educação como “vilã” da quebradeira do estado; Enio Verri discorda: “problema sério de gestão [tucana]”; e agora José, que fazer?
Se o distinto leitor tivesse saído hoje de um coma profundo, digamos, de dois anos, levaria um susto danado se resolvesse ligar a TV Sinal (a televisão que transmite as sessões da Assembleia Legislativa do Paraná). Provavelmente retornaria ao estado inicial de perda de consciência, dada à s discussões naquela Casa, porque no começo desse governo (2011), antes do coma, a conversa era de que o “Novo Paraná” significaria “choque de gestão” e valorização à  educação como nunca antes vistos.

Nesta segunda-feira (27), os paranaenses todos descobriram que o governo do PSDB conseguiu a proeza de quebrar o estado financeiramente. Até os jornalões da velha mídia registraram esse fato que já era de conhecimento da frente política (clique aqui para relembrar). Se gasta mais com funcionalismo — em virtude da excessiva criação de cargos comissionados, que não precisam de concurso — do que antanho.

Pois bem, os deputados da base governista atribuem essa crise financeira — provavelmente oriunda da má gestão tucana — à s universidades; a tropa de choque do governador Beto Richa (PSDB) diz que se houvesse federalização do ensino superior sobraria mais recursos, blá, blá, blá…

Na discussão, sobrou vaia para o presidente da Casa, Valdir Rossoni (PSDB). Estudantes da Unespar (Universidade Estadual do Paraná) acompanhavam a sessão.

Também é bom recordar que o secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, colocou a crise tucana na conta de “aposentadorias, novas contratações, aumento do salário de professores e policiais”.

O diabo é que esse “aumentão” de 6,49% na data-base do funcionalismo ainda não foi bem digerido. Amanhã (28), eles prometem lotar as galerias da Assembleia. A APP-Sindicato foi à s escolas hoje arregimentar apoio entre os professores. Desceu o cacete no governador, mas aliviou para o lado do vice e secretário da Educação, Flávio Arns (PSDB), ao dizer que o moço não tem culpa dos constantes calotes de Richa.

Economia

O deputado Enio Verri, presidente estadual do PT, tem uma opinião sobre isso: O que está acontecendo é um problema sério de gestão. O que é uma contradição para um governo que se elegeu em cima do discurso de choque de gestão!.

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