“Efeito Dilma” eleva PIB paranaense em 2,8% no primeiro trimestre do ano

Para o deputado federal André Vargas (PT), vice-presidente da Câmara, efeito Dilma! elevou PIB paranaense em 2,8%; Richa discorda, pois acredita que seu programa Paraná Competitivo foi determinante para o aumento da produção de riquezas no estado; "Só falta o governador tucano achar que o PIB paranaense cresceu porque a economia do Paraguai cresceu!, ironiza o petista.
Para o deputado federal André Vargas (PT), vice-presidente da Câmara, efeito Dilma! elevou PIB paranaense em 2,8%; Richa discorda, pois acredita que seu programa Paraná Competitivo foi determinante para o aumento da produção de riquezas no estado; “Só falta o governador tucano achar que o PIB paranaense cresceu porque a economia do Paraguai cresceu!, ironiza o petista.
Os ventos das desonerações promovidas pelo governo da presidenta Dilma Rousseff serviram de força motriz para elevar o Produto Interno Bruto (PIB) paranaense em 2,8% no primeiro trimestre de 2013. à‰ o que diz o deputado federal André Vargas (PT), vice-presidente da Câmara, ao comentar o índice divulgado nesta quarta-feira (29) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

Segundo o deputado petista, a redução da conta de luz, do PIS e do Cofins da cesta básica, redução de IPI para automóveis e linha branca, por exemplo, estimularam o crescimento da produção paranaense.

O governador Beto Richa (PSDB), por sua vez, destacou que a agricultura como sempre, contribuiu sobremaneira para esse resultado!, e apontou o Programa Paraná Competitivo, que já atraiu mais de R$ 20 bilhões em investimentos, como fator relevante na geração de riquezas do Estado. Este programa vem alavancando e colocando nosso Estado em destaque no cenário nacional!, disse.

André Vargas ironizou: “Só falta o governador Beto Richa achar que o PIB paranaense cresceu porque a economia do Paraguai cresceu”. Segundo o parlamentar do PT, o recorde de arrecadação de ICMS pelo governo do Paraná também é reflexo do “efeito Dilma”.

O bom desempenho estadual !“ superior á média nacional, que fechou o trimestre com alta de 1,9% no PIB !“ foi ancorado pela impulsão da renda do agronegócio e na vitalidade do mercado de trabalho regional, avalia o diretor-presidente do Ipardes, Gilmar Mendes Lourenço.

Ele explica que o Estado colheu uma safra de verão recorde em 2013, que passou de 23 milhões de toneladas, representando acréscimo de 30% sobre a produção anterior. As variações mais expressivas foram nas lavouras de soja (45%) e milho (9%).

Economia

A combinação entre os preços internacionais ainda favoráveis dos alimentos e a forte elevação da produção de grãos produziu efeitos multiplicadores dinâmicos nas cadeias produtivas direta e indiretamente atreladas ao setor rural!, afirmou o diretor-presidente do Ipardes, Gilmar Mendes Lourenço.

INDÚSTRIA E COMà‰RCIO

Na indústria, os segmentos de química, máquinas e equipamentos e alimentos, que tem forte ligação com a atividade agropecuária, tiveram altas de 12%, 4,9% e 2,1%, respectivamente. Mesmo com este resultado, a produção industrial paranaense exibiu queda de 4,6% nos três primeiros meses do ano. Isto pode ser imputado, em grande medida, á base de comparação bastante elevada no ano passado, particularmente para a indústria gráfica, quando o setor manufatureiro regional estava ainda bastante aquecido!, explica Lourenço.

No comércio, houve um salto nas vendas de veículos (14,1%) e combustíveis (8,9%). O volume de vendas no varejo registrou ampliação de 7,6%, contra 3,8% para a média brasileira. O desempenho do setor foi puxado por segmentos que refletem alta na geração de emprego e renda, como artigos de utilização doméstica (13,3%), produtos farmacêuticos e de perfumaria (10,0%) e hipermercados e supermercados (5,5%).

MERCADO DE TRABALHO !“ Outra frente em que o Paraná se destacou foi na criação de empregos no primeiro trimestre deste ano. A Pesquisa Mensal de Emprego e Salário (Pimes), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que o contingente ocupado na indústria estadual subiu 1,8%. No País, houve queda de 1%.

O Estado lidera o panorama brasileiro, no qual apenas Santa Catarina e Minas Gerais também alcançaram resultados positivos de 0,4% e 0,2%, respectivamente. A geração de empregos fabris vem crescendo por 18 meses seguidos no Paraná, enquanto no Brasil recua-se por 18 meses consecutivos!, salienta o diretor-presidente do Ipardes.

Também o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho em Emprego (MTE), aponta que o Paraná foi responsável por 7,6% dos empregos líquidos, com carteira assinada, criados no Brasil, em doze meses encerrados em abril de 2013. O Estado foi o quinto no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

A mesma pesquisa mostra que o Paraná produziu 12,4% dos postos formais de trabalho na indústria (mais nobres, com maior remuneração) brasileira, no último ano. Com isso, o Estado ficou em quarto lugar na abertura de vagas no setor no País, atrás apenas de Minas Gerais (17,7%), Rio Grande do Sul (15,8%) e Santa Catarina (14.4%).

PAàS

O Brasil cresceu 0,6% no primeiro trimestre deste ano em relação aos três últimos meses do ano passado. Em comparação com o primeiro trimestre de 2012, o crescimento foi de 1,9%. A economia nacional foi puxada pela agropecuária (17,0%), sendo que a indústria caiu !“1,4% e os serviços cresceram 1,9%.

Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) aponta acréscimo de 7,4% nas importações, 3% nos investimentos, 2,1% no consumo das famílias e 1,6% nos gastos do governo, além de queda de !“5,7% nas exportações.

Com informações da Agência Estadual de Notícias

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