* Ex-secretários municipais teriam ordenado despesa de R$ 270 milhões sem empenho prévio na gestão de Ducci
No começo de abril vencerá os 90 dias dados pelo prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), à Comissão de Verificação, instituída por ele, para levantar o suposto rombo deixado pelo antecessor Luciano Ducci (PSB). O relatório preparado pelo colegiado deverá recomendar a prisão de ordenadores de despesas.
Segundo informações preliminares obtidas por este blog, o relatório da Comissão de Verificação deverá consolidar rombo de R$ 446 milhões deixados pela gestão de Ducci. Desse montante, R$ 270 milhões seriam gastos realizados sem empenho prévio e R$ 100 milhões de furo no caixa.
O levantamento determinado pelo prefeito, após a conclusão, será encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado e ao Ministério Público. Essa tarefa caberá à Procuradoria do Município.
Ex-secretários na gestão de Ducci, agora agasalhados na administração de Beto Richa (PSDB), no governo do estado, estão na mira do relatório final. “Ordenar despesa sem empenho prévio é crime de responsabilidade, pois fere à Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e poderá ser punido com a prisão”.