Pitbull de Beto Richa morde! a presidenta Dilma e ministros petistas

Cagaço, medo da ministra-loura Gleisi Hoffmann, do PT, que vem com tudo em 2014, faz Beto Richa liberar seu novo pitbull, o deputado Ademar Traiano, líder do governo na Assembleia Legislativa. As primeiras mordidas foram na presidenta Dilma e nos três ministros petistas paranaenses. Tucanos articulam discurso segregacionista. Vem aí a campanha O Paraná é o meu país?!.
Cagaço, medo da ministra-loura Gleisi Hoffmann, do PT, que vem com tudo em 2014, faz Beto Richa liberar seu novo pitbull, o deputado Ademar Traiano, líder do governo na Assembleia Legislativa. As primeiras mordidas foram na presidenta Dilma e nos três ministros petistas paranaenses. Tucanos articulam discurso segregacionista. Vem aí a campanha O Paraná é o meu país?!.
O deputado estadual Ademar Traiano (PSDB) é considerado o pitbull de Beto Richa (PSDB) na Assembleia Legislativa do Paraná, onde exerce a liderança do governador. Nos últimos dias, por maldade, o bicho foi solto. Resultado: mordeu! a presidenta Dilma Rousseff e três ministros paranaenses (Paulo Bernardo, Gleisi Hoffmann e Gilberto Carvalho).

Em artigo de sua lavra, Traiano quase! prega a separação do Paraná do resto do país. Argumenta que o estado sustenta a União nas costas e, repetindo o discurso de Richa, afirma que os paranaenses vêm sendo discriminados pelo governo do PT.

A agressividade dos tucanos pôde ser notada de 30 dias para cá. Trata-se de uma ofensiva orquestrada, minuciosamente articulada, com o objetivo de oferecer ferramentas! a seus militantes para o combate ideológico com petistas.

Este blog registrou em primeira mão que essas mudanças estavam em curso (clique aqui para relembrar). Inclusive, na época, fez uma pergunta-resposta que ainda é válida:

Por que tudo isso, caro leitor? Cagaço. Medo da ministra-loura Gleisi Hoffmann, do PT, que vem com tudo em 2014!.

A seguir, a íntegra do artigo separatista! do líder de Beto Richa:

Economia

Perseguição implacável

por Ademar Traiano*

O Paraná é 5!º Estado brasileiro que mais contribui com receitas para a União, mas está em 23!º lugar no recebimento de verbas federais. Em 2012 tivemos o segundo menor volume de investimentos por habitante entre os 26 Estados e o Distrito Federal. A interpretação para esses dados – mesmo levando em conta parâmetros como os desequilíbrios regionais – é uma só: o Paraná é vítima de uma perseguição implacável por parte do governo federal.

O Paraná bate sucessivos recordes na produção agrícola e vem tendo um papel fundamental para sustentar a economia nacional. Essa contribuição ao PIB brasileiro, que sustentou a bonança econômica da última década, no entanto, não se traduz em estradas federais e melhoras na infraestrutura, em investimentos federais em saúde e educação. A contrapartida a contribuição do Paraná é a discriminação pelo governo do PT.

Em 2013, por conta de avanços da União sobre recursos paranaenses o Estado vai contabilizar prejuízos de R$ 1 bilhão. Qualquer outro Estado estaria vergado por esse tratamento injusto e discriminatório. O Paraná, com o vigor de sua economia, a altivez de sua gente, e o brio do seu governo, consegue, apesar de tudo, exibir resultados melhores que os da média nacional. à‰ o caso da produção industrial do Paraná, que segundo o IBGE, cresceu 11,3% em janeiro, contra uma média nacional de 2,5%.

Mas é certo que o Paraná poderia fazer mais e estar ainda melhor se não fosse essa discriminação intolerável. A pergunta que não quer calar é a seguinte: por que isso acontece justamente em um momento em que o Paraná tem no governo federal a maior representação de sua história? Temos na Casa Civil Gleisi Hoffmann, no Ministério das Comunicações, o marido da ministra, Paulo Bernardo, e na chefia de Gabinete de Dilma Rousseff, Gilberto Carvalho. Como entender que justamente agora o Estado receba o pior tratamento de Brasília?

A explicação é cruel: o Paraná é discriminado justamente por ter três ministros petistas no governo. Gleisi Hoffmann sonha levar o PT para o governo do Paraná em 2014, junto com o marido Paulo Bernardo, e com Gilberto carvalho, não se constrange em jogar contra o Estado de olho em um projeto político pessoal. Seus colegas de ministério jogam com ela no time do gol contra.

A perseguição sistemática ao Paraná pode ser demonstrada com dados obtidos em uma matéria da insuspeita Gazeta do Povo sobre o Orçamento da União para 2013:

– “Orçamento de 2013 prevê aplicação de R$ 1,6 bilhão em obras no Paraná. Rio Grande do Sul receberá R$ 2,6 bilhões e Santa Catarina, R$ 2 bilhões”.

– “As duas universidades federais paranaenses !“ a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) !“ vão receber R$ 1,4 bilhão para 2013. O valor é a metade do que está programado para as seis universidades federais gaúchas !“ R$ 2,8 bilhões”.

– “Na Saúde, o número também é desigual. O Hospital de Clínicas da UFPR irá receber R$ 183 milhões em 2013, ante R$ 608 milhões do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA)”.

O Paraná tem a mesma população e tamanho do Rio Grande do Sul, mas em termos de recursos federais os paranaenses recebem apenas 60% do que levam os gaúchos. O Orçamento da União para 2013 prevê repasses da ordem de R$ 2,6 bilhões para Rio Grande do Sul e apenas R$ 1,6 bilhão para o Paraná.

O Paraná tem 10,5 milhões de habitantes, Santa Catarina 6,4 milhões. Apesar de ser um Estado menor e com menos habitantes, Santa Catarina receberá, pelo Orçamento de 2013, R$ 2 bilhões contra R$ 1,6 bilhão previstos para o Paraná.

A discriminação é evidente e flagrante. A perseguição implacável e também se manifesta na exclusão do Estado de projetos nacionais como o PAC das Concessões, com previsão de investimentos de R$ 133 bilhões e projeta a privatização de 7,5 mil quilômetros de rodovias e 10 mil quilômetros de ferrovias. O pacote, por boas razões, foi muito mal recebido no Paraná. Além de não atender qualquer demanda do Estado.

O cidadão paranaense precisa fazer uma reflexão e dar uma resposta à  altura para esse partido-seita, o PT, que ambiciona tomar o poder a qualquer custo no Paraná. Os padrões éticos do Partido dos Trabalhadores foram expostos a luz do sol durante o julgamento do mensalão. Seus métodos e falta de limites também estão sendo escancarados agora no tratamento que o governo federal – por meio dos ministros petistas paranaenses – dedica ao nosso Estado.

*Ademar Traiano é deputado estadual pelo PSDB e líder do governo na Assembleia do Paraná.

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