Marcha em Brasília espera reunir 40 mil trabalhadores

da Agência Brasil

Trabalhadores de várias centrais protestam em Brasília. Foto: Divulgação.
Trabalhadores de várias centrais protestam em Brasília. Foto: Divulgação.
Cerca de 40 mil trabalhadores de todo o país devem participar hoje (6) da 7!ª Marcha a Brasília, organizada pela Força Sindical, pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), pela Nova Central e pela União Geral dos Trabalhadores (UGT).

A concentração ocorre neste momento em frente ao Estádio Mané Garrincha. De lá, os trabalhadores devem caminhar até o Congresso Nacional, onde farão manifestação.

Em entrevista à  Agência Brasil, o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, explicou que o objetivo é sensibilizar o governo federal e os parlamentares a negociarem a pauta trabalhista, que inclui temas como o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas e a política de valorização dos aposentados.

A expectativa é positiva porque há uma unidade entre as centrais sindicais. Esperamos mais de 40 mil trabalhadores. Cada central se organizou para trazer trabalhadores de todo o país. Estamos todos juntos!, disse.

Juruna lembrou que a última caminhada ocorreu em 2009 em Brasília. Voltamos a fazer a marcha depois de três anos porque preferimos voltar á pauta unificada para presssionar o governo federal e o Congresso Nacional!, completou.

Economia

Após a marcha, representantes das centrais sindicais serão recebidos pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves. No fim do dia, está agendado um encontro com a presidenta Dilma Rousseff.

Confira abaixo os itens da pauta trabalhista:

– 40 horas semanais sem redução de salário;
– Fim do fator previdenciário;
– Igualdade de oportunidade entre homens e mulheres;
– Política de valorização dos aposentados;
– 10% do Produto Interno bruto (PIB) para a educação;
– 10% do orçamento da União para a saúde;
– Correção da tabela do Imposto de Renda;
– Ratificação da Convenção OIT/158;
– Regulamentação da Convenção da OIT/151;
– Ampliação do investimento público.

Edição: Graça Adjuto

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