Governo do PR planeja novo presídio agrícola entre Campo Magro e Santa Felicidade

Moradores do município de Campo Magro e do bairro Santa Felicidade, em Curitiba, temem rebeliões e aumento da criminalidade na região com nova penitenciária. Em 2010, detentos da Penitenciária Agrícola de Piraqua se rebelaram. Foto: Lineu Filho.
Moradores do município de Campo Magro e do bairro Santa Felicidade, em Curitiba, temem rebeliões e aumento da criminalidade na região com nova penitenciária. Em 2010, detentos da Penitenciária Agrícola de Piraqua se rebelaram. Foto: Lineu Filho.
O pacato município de Campo Magro, de 30 mil habitantes, na região metropolitana, vizinho do badalado bairro gastronômico Santa Felicidade, de Curitiba, poderá receber um novo presídio agrícola para mil detentos.

O projeto já está nas mãos do Departamento Penitenciário do Governo do Paraná, segundo uma fonte deste blog no Palácio Iguaçu.

O novo presídio planejado pelo governo de Beto Richa (PSDB) terá o mesmo formato “semiaberto” que o de Piraquara, também na região metropolitana. Ou seja, o apenado ficaria livre durante o dia e voltaria à  prisão para dormir.

O termo para a cessão ao governo de uma fazenda de 40 alqueires, no centro de Campo Magro, que pertence à  Fundação da Ação Social (FAS), da capital, foi assinado em 27 de dezembro de 2012, no apagar das luzes da gestão do prefeito Luciano Ducci (PSB).

Se avançar o projeto, muito provavelmente, presos e autoridades policiais transitarão com muita frequência no trecho que compreende da Câmara Municipal à  prefeitura de Campo Magro. “Os políticos já estão com medo da concorrência dos presos, que podem sair durante o dia para praticar delitos”, brinca uma moradora, que não quer nem ouvir falar em penitenciária.

“Não desejamos a penitenciária nem para nós, nem para Santa Felicidade”, disse.

Economia

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