Consórcio demo-petista barra presídio em Campo Magro

Na véspera da marcha e audiência pública, governo recua no projeto de construir penitenciária agrícola semiaberta em Campo Magro, região metropolitana de Curitiba; com apoio deste blog, venceram as forças vivas do município e do bairro Santa Felicidade, que rejeitam receber mil presos em seu entorno. Foto: Eli Antonelli.
Na véspera da marcha e audiência pública, governo recua no projeto de construir penitenciária agrícola semiaberta em Campo Magro, região metropolitana de Curitiba; com apoio deste blog, venceram as forças vivas do município e do bairro Santa Felicidade, que rejeitam receber mil presos em seu entorno. Foto: Eli Antonelli.
O governo do Paraná recuou da decisão de construir uma penitenciária no município de Campo Magro, a 10 km de Curitiba. O anúncio ocorreu na tarde desta segunda-feira (18), véspera de uma audiência pública no município da região metropolitana, depois de reunião com lideranças políticas e empresariais com a secretária da Justiça, Maria Tereza Uille Gomes.

No começo deste mês, este blog revelou, em primeira mão, que a gestão de Beto Richa (PSDB) planejava um novo presídio agrícola para mil detentos em Campo Magro. Conforme fonte no Palácio Iguaçu, o projeto já estava nas mãos do Departamento Penitenciário do Governo do Paraná. No entanto, a secretária da Justiça negou hoje que fosse essa a intenção.

O governo pretendia a penitenciária semiaberta em uma fazenda de 40 alqueires, no centro de Campo Magro, que pertence à  Fundação da Ação Social (FAS), cedida no final do ano passado a Richa.

Além dos moradores campomagrenses, se mobilizaram contra o presídio a Associação do Comércio e Indústria de Santa Felicidade (Acisf) e Comissão de Apoio e Desenvolvimento da Região de Santa Felicidade (Casf).

O consórcio demo-petista barrou o presídio em Campo Magro. A mobilização da sociedade e o medo que o governo tucano tem da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, virtual adversária de Richa, falaram mais alto.

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