A integração do transporte está garantida mesmo sem o subsídio do governo, diz Fruet

Para correligionários do prefeito Gustavo Fruet, o governador Beto Richa antecipa a disputa eleitoral de 2014. "Quem perde é o povo", criticam.
Para correligionários do prefeito Gustavo Fruet, o governador Beto Richa antecipa a disputa eleitoral de 2014. “Quem perde é o povo”, criticam.
A guerra da tarifa do transporte coletivo, travada entre o governador Beto Richa (PDT) e o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), vai acabar sobrando mesmo é para os usuários do sistema. Chova ou faça sol, neste final de semana será anunciada a tungada no bolso dos trabalhadores. A expectativa é que suba de R$ 2,60 para R$ 3.

Segundo o prefeito curitibano, em entrevista na rádio CBN, o subsídio foi criado para segurar o preço da passagem de ônibus na região metropolitana que, em tese, é jurisdição administrativa do governo do estado. Entretanto, Fruet diz que rede integrada de transporte não está em risco com fim do subsídio estadual.

Ontem pela manhã (5), Richa surpreendeu a todos ao anunciar o fim do subsídio ao transporte coletivo de Curitiba. Segundo o tucano, o subsídio era apenas uma medida emergencial e que não poderia se torna permanente.

Hoje, a passagem custa R$ 2,60 aos usuários, no entanto, o valor técnico (custo real) é de R$ 3,05. Esta diferença de R$ 0,45 paga pelo governo caracteriza-se como subsídio.

Ouça a reportagem de Cristina Seciuk, da CBN Curitiba:
[audio:http://www.cbncuritiba.com.br/public/audios/201303/2770_-_Prefeito_Subsidio_-_Cristina.mp3]
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