Veja aqui tudo que a propaganda de Richa não mostra na TV

Este blog registrou ontem (14) que se o cidadão desligar a televisão o governo de Beto Richa (PSDB) !” que ainda nem começou !” acaba (clique aqui para relembrar). Para que não pairem dúvidas sobre o que foi dito, depois de morta a cobra, hoje eu mostro o pau.

Veja neste vídeo a situação real das escolas do Paraná:

Diferente do que mostra a propaganda tucana na televisão, onde tudo é lindo e maravilhoso, em Cascavel, no Oeste do estado, todos os colégios da rede pública estadual funcionam sem liberação do Corpo de Bombeiros. Esse fato desmente a propaganda e o vice-governador secretário da Educação, Flávio Arns (PSDB).

Agora veja as escolas do Paraná na propaganda de Richa:

Economia

Segundo denúncia da diretora do Colégio Wilson Joffre, Clair de Fátima da Silva Santos, “falta reforma na parte elétrica, falta de sistema de combate ao incêndio, acessibilidade ao ginásio de esporte e biblioteca”.

Há seis anos o estabelecimento de ensino vem sendo reprovado nas vistorias do Corpo de Bombeiros. A situação se repete nas demais escolas do município. O blog já havia abordado esse assunto antes (relembre clicando aqui).

A diretora conta que protocolou várias solicitações para reforma e ampliação da estrutura. Segundo ela, todos os protocolos, até hoje, não saíram do papel.

Faço um parêntese. Quando eu já finalizava esse texto, recebi uma chamada telefônica de um diretor de escola na capital. Desesperado, o professor denunciou que o início do ano letivo se deu sem merenda para as crianças. “A propaganda é uma coisa, mas a verdade é outra”, protestou, dizendo que está fornecendo somente “chá e bolacha” aos alunos.

Bem-vindo à  realidade Paraná, sem televisão. à‰ a vida como ela é, sem Photoshop.

A seguir, eu reproduzo matéria do portal CGN sobre o tema:

Colégios funcionam sem liberação dos bombeiros

A maioria dos colégios estaduais de Cascavel funciona sem liberação do Corpo de Bombeiros, segundo a 9!ª Promotoria de Justiça. Em todos os casos, as construções não oferecem os requisitos mínimos de segurança para os alunos.

O Colégio Wilson Joffre está entre os locais com problemas de estrutura. A escola recebe diariamente 1,8 mil estudantes, mais 300 alunos aos sábados. A construção antiga, uma parte com 52 anos, não passou pelas adequações necessárias.

Há pelo menos seis anos, o colégio é reprovado em todas as vistorias realizadas pelo Corpo de Bombeiros. Mesmo assim, o local continua liberado para receber os estudantes.

O NRE (Núcleo Regional de Educação), responsável pela administração dos colégios, tem conhecimento dos problemas. A escola já encaminhou várias vezes solicitações de verba para as adequações necessárias. Todos os protocolos, porém, não saíram do papel.

Ivete Maria de Almeida tem uma filha de 10 anos matriculada na escola. A mãe critica a falta de segurança e pede providência.

A 9!ª Promotoria não soube precisar o número de escolas estaduais em situação parecida com a do Wilson Joffre, mas acredita que sejam praticamente todas. O encerramento das atividades das escolas chegou a ser pedido, mas por falta de outro local para abrigar os estudantes, acabou não sendo aceito.

O problema está presente também nas escolas particulares. Um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) teria sido firmado com alguns colégios para a readequação.

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