Tucanos, assemelhados e abobados racharam o bico de tanto rir da mensagem do governador Beto Richa (PSDB), enviada nesta quarta-feira (6) à Assembleia Legislativa do Paraná, que cria a Secretaria de Governo e que reduz o papel da Casa Civil.
O titular da Secretaria de Governo, César Silvestre (PPS), terá a caneta carrega de tinta. Ficará com o filet mignon, pois ficará com a tarefa política e poder de nomear e demitir funcionários comissionados.
Por outro lado, o ex-ministro Reinold Stephanes (PSD), o homem que privatizou o banco Banestado na era Jaime Lerner, será chefe de si mesmo. Nem secretária para atender telefone ele terá, segundo mensagem enviada à Assembleia.
Afinal, do que riam os parlamentares? Segundo um deles, o filho do secretário da Casa Civil, Stephanes Junior, o deputado do canudinho, falava para quem quisesse ouvir que seu pai “jamais” aceitaria a pasta esvaziada e sem caneta.
Pois bem, a mensagem que chegou hoje à Assembleia não deixa dúvidas. Stephanes pai aceitou a pasta sem caneta e esvaziada.
A pergunta que tucanos, assemelhados e abobados não souberam ainda responder: Que atrativo viu o ex-ministro Stephanes na Casa Civil para deixar a Câmara Federal? Se não terá caneta muito menos papel político no governo, o que o motiva a sacrificar o mandato parlamentar? Não seria um altruísmo exagerado?
Ora, bolas, carambolas! O velho Stephanes só precisa de um telefone para formatar novas privatizações em curso. Alguém duvida?
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.