Na dúvida sobre o número de vereadores, Câmara de Colombo só trabalha depois do Carnaval

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O presidente da Câmara Municipal de Colombo, Sérgio Pinheiro (PRP), na dúvida resolveu pisar o freio. Instigado a decidir hoje se iniciaria a legislatura com 13 ou 21 vereadores, o parlamentar “pulou” e encontrou uma saída salomônica: adiou os trabalhos da Casa para o dia 15 de fevereiro, depois do feridão de Carnaval.

O imbróglio na Câmara de Vereadores de Colombo é mais ou menos assim: 1) a Justiça Eleitoral diplomou; 2) a Câmara Municipal empossou 21 vereadores; 3) acatando ação popular, a Vara Cível de Colombo reduziu para 13 cadeiras; e 4) o Tribunal de Justiça (TJ) confirmou a decisão que reduz o tamanho do legislativo colombense.

Os oito vereadores que estão ameaçados de voltar para a casa se comprometeram ir à  luta, na Justiça, buscando a manutenção das 21 cadeiras. O presidente da Câmara, Pinheiro, disse que não tem muito que fazer. Ele confidenciou a correligionários que não tem como segurar! por muito tempo a situação.

Reduzindo o número de vereadores, necessariamente, haverá nova eleição para a presidência da Câmara. Todos os atos administrativos do legislativo e do executivo seriam anulados. O atual prefeito, José Renato Pelé! Strapasson (PTB), por exemplo, ficaria de fora dessa legislatura e perderia a interinidade na prefeitura. Um novo presidente da Casa assumiria a prefeitura.

A seguir, leia a íntegra do Comunicado Oficial da Câmara de Colombo:

“A direção da Câmara Municipal de Colombo resolveu adiar para o dia 15 de fevereiro a primeira sessão ordinária de 2013, com o objetivo de garantir a regularidade dos trabalhos legislativos e evitar discussões sobre a legitimidade de integrantes do Plenário.

Economia

O adiamento da Sessão Ordinária para o dia 15 de fevereiro é imprescindível para que a direção da Câmara Municipal ultime as providências necessárias para determinar a exata composição do Plenário.”

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