Chávez está sendo submetido a tratamentos “complexos e duros”, diz vice

via Opera Mundi

Chávez e o então governador do Paraná Roberto Requião (PMDB), em 2006.
Chávez e o então governador do Paraná Roberto Requião (PMDB), em 2006.
O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quarta-feira (13) que o presidente Hugo Chávez, dois meses após ter sido submetido a uma quarta cirurgia contra um câncer, está enfrentando “tratamentos complementários complexos e duros”. Maduro reiterou que o líder venezuelano já concluiu a fase pós-operatória.

“Passamos dias sumamente complexos em dezembro. Em janeiro, o ciclo pós-operatório foi concluído. Hoje ele está sendo submetido a tratamentos complementários, como já informamos, tratamentos sumamente complexos e duros”, disse.

Falando ao vivo pela rede estatal VTV, desde o Estado de Lara, Maduro comentou a visita mais recente que fez a Havana, onde Chávez foi operado e está se recuperando, ao lado de familiares. O vice disse que Chávez está “indo em frente, assimilando, como diria ele mesmo, em espírito de batalha”. O vice explicou que “em algum momento” essa nova fase deve terminar.

Desvalorização

Durante o discurso, Maduro fez referência à  desvalorização do bolívar forte, moeda nacional. A medida foi anunciada na sexta-feira (08/02) e entrou em vigor hoje. “Há uma direita que está montando um pacote. Ou são ignorantes ou manipuladores. A ignorância os impediu de conhecer a realidade que vivemos nos anos 1990”, afirmou.

Economia

“Estamos no marco de uma guerra econômica. Trataram de nos desestabilizar por todas as vias. Com o ataque à  especulação da moeda, dos preços. Estão querendo torcer o braço do povo venezuelano”, continuou. “Eles querem uma guerra e não formas de melhorarmos. Se saírem da lei, vamos atrás deles. Não vão torcer nosso pulso”, concluiu.

O governo venezuelano relatou normalidade no fornecimento de divisas, ao entrar em vigência a desvalorização do bolívar, que passou de 4,30 a 6,30 por dólar, informou o ministro de Planejamento e Finanças, Jorge Giordani. “O regime cambial continua no sistema administrado de divisas. (…) Já a política se modificou com essa taxa de 4,30 a 6,30. Estamos operando em completa normalidade durante todos esses dias”, disse.

* Com informações da rede multiestatal TeleSur e da France Presse

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