Ninguém se entende no PMDB do Paraná. A unidade vista na convenção estadual que derrotou o senador Roberto Requião, em dezembro, não existe mais. Durou menos que um sonho de verão. Amor de praia, que não subiu a serra.
A bancada estadual peemedebista, em surpreendente ato de autofagia, veta seus membros no secretariado do governador Beto Richa (PSDB). Os deputados não querem botar azeitona no empadão do outro. Temem a concorrência na eleição de deputado-secretário escolhido. Querem isonomia na disputa de 2014.
Richa esperava anunciar o novo secretariado na quarta-feira (16). Vai ter que adiar. O PMDB atrasou a reforma do tucano. Não tem nomes, devido ao racha interno. A sessão do partido mais fisiológica do país, a paranaense, não tem nomes de consenso para ocupar secretarias. Portanto, o governador jogará a reforma mais para o final deste mês.
Somente é consenso no partido o ex-governador Orlando Pessuti, o deputado federal Osmar Serraglio (presidente da legenda) e o deputado estadual Alexandre Curi. O problema é que os três resistem convites para o primeiro escalão tucano. Ainda não foram convencidos.
O secretário do Trabalho, Luiz Cláudio Romanelli, que era cotado para a Casa Civil, dançou. Agora é lembrado para a liderança do governo na Assembleia Legislativa.
Independente de sair ou não a reforma, o blog divulga a nova cotação para o secretariado de Richa:
– Chefia da Casa Civil: Ademar Traiano (PSDB).
– Secretaria de Governo: Luiz Eduardo Sebastiani.
– Planejamento: Ingo Hubert.
– Administração: César Silvestre (PPS).
– Trabalho: Paulo Rossi (PSD, presidente da UGT).
– Desenvolvimento Urbano: Ratinho Junior (PSC).
– Agricultura: Reinold Stephanes (PSD).
– Copel: Fernando Ghignone (PSDB).
– Sanepar: Orlando Pessuti (PMDB).
– Educação: Alcione Saliba.
– SUDE (antiga Fundepar): Ana Lúcia Schumann.
– Paraná Edificações: Luiz Fernando Jamur.
– Comando Polícia Militar: Indefinido.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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