Não deu para o peemedebista Luiz Claudio Romanelli a chefia da Casa Civil. O cobiçado cargo vai mesmo para o ex-ministro Reinold Stephanes, do PSD. O anuncio da reforma do secretariado será feito ao longo da semana que vem pelo governador Beto Richa (PSDB).
Internamente, o PMDB não se acerta. O partido, que é a maior bancada no legislativo, tem 12 deputados e treze! alas. à‰ o tamanho da confusão. Um veta o outro no secretariado. Pode sobrar cargos e faltar nomes para preenchê-los. O presidente da agremiação, deputado federal Osmar Serraglio, está recebendo currículos.
Entre os deputados peemedebistas só há um feliz: Reinold Stephanes Junior, líder dos burgueses do Batel no protesto “O Granito é Nosso!”, pela escolha de seu pai para a Casa Civil. O resto é uma choradeira só, de dar pena.
Na segunda-feira (21), a nova direção do PMDB estadual tenta chegar a um entendimento. Se o dissenso prevalecer, a parada será decidida no palitinho. Quem vencer na sorte será colocado em uma lista que chegará à s mãos de Richa.
O único nome consensual no PMDB é do ex-governador Orlando Pessuti, que ainda faz beicinho para Richa. Ele quer assumir a Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) com a porteira fechado. Quer agasalhar sua tropa, entre os quais Humberto Crispim, Ney Caldas, João Feio, Alan Jones, Erikson Chandoha, Alessandro Passanolo, Arilton Freres, Jorge Callado e Coronel Monteiro.
Braço direito de Pessuti, João Feio, inclusive, esteve esta semana na Sanepar. Foi escolher mesa e sondar o clima na empresa para o chefe.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
Comments are closed.