Mobilização na internet obriga governo pagar férias a professores

* Tentativa de calote tucano durou menos de 24 horas

dinheiroEste blog registrou ontem (26) que os professores e funcionários das 2,1 mil escolas da rede estadual do Paraná acessaram o contracheque, via internet, sem a previsão do pagamento de 1/3 de férias para o mês de janeiro (leia mais sobre isso clicando aqui).

Temendo levar mais um calote do governo de Beto Richa (PSDB), os educadores se mobilizaram nas redes sociais ao longo do dia. Em pleno sábado, houve milhares de compartilhamento da informação que obrigou a Secretaria de Estado da Educação (SEED) a republicar o holerite com a correção.

Meu caro Esmael Morais, o barulho foi tanto que a SEED corrigiu os contracheques em pleno sábado. Segundo relato de alguns colegas, os professores amanheceram o sábado sem as férias, mas foram dormir com elas, pelo menos no contracheque!, anotou Amarildo Magalhães, de Paranavaí, no Noroeste do estado.

A professora Tânia Cabral, de Campina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba, foi mais enfática na crítica ao governo tucano: Agora não falta mais nada! Cria uma matriz única, deixa centenas de professores sem aulas, não assume a responsabilidade das horas-atividade, “perde” os tablets enviados pelo governo federal e não paga as férias dos professores… Pensando bem, falta uma coisa sim: mandar a cavalaria surrar os educadores do Paraná!!!!, protestou.

Em 18 anos de profissão é a primeira vez que isto acontece. Eu odeio este governador!, desabafou a professora Sibele Ganz, de Curitiba.

Economia

O governo Richa não se pronunciou oficialmente sobre o episódio, mas, devido à  pressão dos professores e funcionários, o contracheque foi corrigido e a promessa de que o pagamento sairá na próxima quarta-feira (30) foi renovada.

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