Fruet pode enfrentar lockout! no transporte coletivo de Curitiba

Fruet busca apoio do MP para garantir tarifa em R$ 2,60. Foto: Everson Bressan/SMCS.
Fruet busca apoio do MP. Foto: Everson Bressan/SMCS.
O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), poderá enfrentar um lockout! no transporte coletivo duas semanas de depois de assumir o cargo. O alerta partiu do blogueiro Milton Alves (leia clicando aqui), membro do PT e histórico militante da esquerda.

A estratégia empresarial do lockout visa chantagear o prefeito Gustavo Fruet e a população para obter aumento da tarifa do transporte coletivo. O aumento pretendido é de R$ 3,10!, observou Alves, que foi no PT um dos coordenadores da campanha do aliado pedetista.

O lockout é proibido pela Lei 7.783/89, pois, segundo a legislação brasileira, essa prática de chantagem patronal, usando inclusive os trabalhadores para obter vantagem econômica, constitui-se crime contra o interesse público.

Antecipando-se à  crise e à  pressão dos sindicatos patronal e de cobradores e motoristas, Fruet foi ontem (9) alinhar-se ao Ministério Público do Paraná. Reuniu-se com o procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacóia, com o objetivo de buscar apoio para manter a tarifa do ônibus congelada em R$ 2,60.

O prefeito também busca cercar o governador Beto Richa (PSDB) visando garantir a manutenção do subsídio anual, hoje de R$ 60 milhões, que vem segurando o preço da passagem do ônibus na capital.

… a questão da tarifa cria a oportunidade política para uma ampla e irrestrita abertura da caixa-preta da Urbs, uma nova relação e em novas bases com o empresariado do setor, a adoção de critérios de transparência na destinação do FUC(Fundo de urbanização de Curitiba) e dos subsídios para o sistema!, observa Milton Alves.

Economia

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