àguas de janeiro inundam catastrofistas da velha mídia

do Brasil 247

Temporais de hoje e previsão de chuvas pelos próximos sete dias sobre as bacias dos grandes reservatórios de usinas hidrelétricas no Sudeste e Centro-Oeste ajudam a recuperar baixas pela estiagem de dezembro; "Um temporal só não faz verão, mas que colabora para sair dessa situação para outra um pouco melhor, isso sim", disse ao 247 a meteorologista Josélia Pegorin, do Instituto Climatempo; governo otimista; apostas da mídia a favor do apagão fazem água.
Temporais de hoje e previsão de chuvas pelos próximos sete dias sobre as bacias dos grandes reservatórios de usinas hidrelétricas no Sudeste e Centro-Oeste ajudam a recuperar baixas pela estiagem de dezembro; “Um temporal só não faz verão, mas que colabora para sair dessa situação para outra um pouco melhor, isso sim”, disse ao 247 a meteorologista Josélia Pegorin, do Instituto Climatempo; governo otimista; apostas da mídia a favor do apagão fazem água.
As fortes chuvas que caem nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, nesta quinta-feira 10, desde as primeiras horas da manhã, atingiram o alvo desejado. Segundo o Instituto Climatempo, as águas de janeiro já estão atingindo as bacias dos grandes reservatórios das principais usinas hidrelétricas. “Um temporal só não faz verão, mas que essas chuvas estão nos ajudando a sair dessa situação atual (de estiagem) para outra um pouco melhor, isso estão”, disse ao 247 a meteorologista Josélia Pegorin, uma das mais prestigiadas do País.

Nas previsões do Climatempo, a atual onda de chuvas deve perdurar pelos próximos sete dias. “O problema foi que em dezembro, que sempre é o primeiro ou o segundo mês do ano em volume de chuvas, elas simplesmente não aconteceram”. Novos problemas com a falta de chuvas podem acontecer, agora, nos meses de fevereiro e março. “Essa é a nossa preocupação”, acrescentou Josélia.

A estarem certos os prognósticos, perderam os que apostaram na estiagem como um fator imediato para um apagão energético. Apesar das negativas do governo quanto a esse risco, a partir da palavra da presidente Dilma Rousseff, colunistas da mídia tradicional como Merval Pereira e Miriam Leitão, do jornal O Globo, e Eliane Catanhêde, da Folha de S. Paulo, cravaram a iminência do apagão.

As chuvas de hoje só fizeram reforçar o otimismo do governo federal de não ocorrer desabastecimento de energia elétrica no país. A água que vem do céu é um alívio também para o Operador Nacional do Sistema (ONS), que acompanha, dia a dia, a subida do nível nos reservatórios.

A situação mais crítica ainda está nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, mas é justamente aí que a chuva do momento está caindo. Em pelo menos 34 municípios, banhados pela represa de Furnas, o nível das águas baixou tanto, em razão da estiagem em dezembro, que é possível ver partes das terras que passaram mais de dez anos submersas. Dados do ONS mostram que os reservatórios de todo o país estão abaixo dos 50% de quantidadede água, isto é, todos têm apenas da metade da capacidade ocupada por energia armazenada. Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste têm reservatórios abaixo dos 30%. Esse porcentual pode aumentar, nos próximos dias, com a intensificação das chuvas.

Economia

Em entrevista coletiva na quarta-feira 9, o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, reafirmou que existe um “estoque firme” de energia para dar conta do consumo nos próximos meses. E que não existe risco de racionamento. “Hoje temos 121 mil megawatts. Em 2001, o estoque era de cerca de 70 mil megawatts. Não há, não houve, e espero que não haja, no futuro, o desabastecimento”, explicou.

Caso as chuvas não caiam na quantidade deseja, o governo federal vai contar com a energia elétrica produzida pelas termelétricas. A água, porém, em que pesem os catastrogistas, está caindo do céu.

Abaixo, boletim meteorológico distribuido nesta quinta-feira 10 pelo Instituto Climatempo com as previsões para todo o Brasil até domingo. Vai ter chuva!

Tempo instável marca o fim de semana na maior parte do Brasil

Climatempo alerta para para o risco de chuva forte e volumosa SP, RJ, MG, GO, DF e MT

Ao longo desta sexta-feira e durante o fim de semana, nuvens carregadas de chuva se formam com facilidade e deixam o tempo instável na maior parte do Brasil. Em São Paulo, Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso, o tempo fica bastante instável com possibilidade de chuva forte e volumosa em alguns momentos. No Norte, áreas de instabilidade continuam a se formar por causa do forte aquecimento e a alta umidade do ar e há risco de temporal em pontos isolados. No Nordeste, o ar seco e quente mantém o tempo firme nas áreas de agreste e sertão. Veja abaixo como fica a previsão para a sua Região neste fim de semana:

Região Sul:

Nesta sexta-feira, uma fraca massa ar seco de origem polar inibe a formação de nuvens de chuva na maior parte da região Sul do país. Em todo o estado do Rio Grande do Sul, na maior parte de Santa Catarina e do Paraná, o sol aparece, faz calor e não chove. Segundo os meteorologistas da Climatempo, no Vale do Itajaí, em Florianópolis, Grande Curitiba e litoral o Paraná, o sol aparece entre nuvens e há possibilidade de chuva fraca e passageira em pontos isolados, principalmente no período da manhã.

No sábado, o tempo praticamente não muda na região. O sol aparece forte e não chove em todo o Sul do Brasil. No Rio Grande do Sul, na maior parte de Santa Catarina e do Paraná, o ar seco inibe formação de nuvens e o sol predomina durante todo o dia. No norte e leste do Paraná, áreas próximas a Londrina, na Grande Curitiba e litoral, e no Vale do Itajaí, o predomínio é de sol entre nuvens.

No domingo, uma frente fria avança rapidamente ao largo do litoral do gaúcho e catarinense e favorece o aumento da nebulosidade em parte da região. Pelo interior do Paraná, no centro-oeste de catarinense e no norte gaúcho, o sol aparece e chove a partir da tarde. De acordo com os meteorologistas da Climatempo, voltam à s condições para pancadas de chuva em pontos isolados destas localidades. Em Florianópolis, Vale do Itajaí, capital e litoral paranaense, o sol aparece, mas sempre entre muitas nuvens e chove fraco a qualquer hora. Nas demais áreas gaúchas, inclusive em Porto Alegre, o sol aparece, faz calor e não chove.

Região Sudeste:

Nesta sexta-feira, a frente fria se afasta Sudeste do país, mas a formação um sistema de baixa pressão mantem o tempo instável na maior parte da região. Pelo interior de São Paulo e no centro-norte do Rio de Janeiro, o predomínio é de muitas nuvens intercalando breves períodos de sol e pancadas de chuva a qualquer hora. No norte e leste paulista, no centro-sul do Rio de Janeiro e centro-sul de Minas Gerais, inclusive em Belo Horizonte, o predomínio é de céu nublado e chuva a maior parte do dia. De acordo com os meteorologistas da Climatempo, não está descartado o risco de chuva forte em alguns momentos. No nordeste de Minas Gerais e do Espírito Santo, por causa dos ventos quentes e úmidos que vem do Norte do Brasil, as nuvens de chuva se formam com facilidade e voltam à s condições de chuva nestas localidades.

No sábado, a instabilidade persiste sobre o Sudeste e quase toda a região terá um dia com períodos de sol, calor e chuva principalmente à  tarde e à  noite. Pelo interior paulista e no nordeste mineiro, as pancadas de chuva estão previstas á partir da tarde em pontos isolados. A Climatempo alerta para chuva volumosa na divisa de São Paulo com Minas Gerais, em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro. Nas demais áreas de São Paulo, no Rio de Janeiro, leste do Espírito Santo e interior de Minas, o sol aparece em meio à  nebulosidade e chove a qualquer hora.

No domingo, o sol aparece em quase toda a região. No oeste de São Paulo, região de Presidente Prudente e no centro-norte de Minas Gerais, o sol aparece, faz calor e chove em pontos isolados á partir da tarde. No triângulo mineiro, o predomínio é de céu nublado com períodos de chuva ao longo do dia com até forte intensidade. No sul de Minas e na Zona da Mata, não dá para descartar o risco de temporal. Nas demais áreas de São Paulo, inclusive a capital paulista, no Rio de Janeiro e nas demais áreas de Minas Gerais, o sol aparece, mas sempre entre muitas nuvens e chove a qualquer hora.

Região Centro-Oeste:

Nesta sexta-feira, a influência de uma frente fria e o ar quente e úmido mantem o tempo instável na maior parte do Centro-Oeste do Brasil. No centro-norte do Mato Grosso do Sul e no centro-oeste do Mato Grosso, o sol aparece, sempre em meio à  nebulosidade e chove a qualquer hora. Nas demais áreas do Mato Grosso, em Goiás e no Distrito Federal, meteorologistas da Climatempo alertam para o risco de chuva forte e volumosa ao longo do dia. No sul do Mato Grosso do Sul, o sol aparece mais forte e não chove.

No sábado, o tempo praticamente não muda na região. No centro-oeste do Mato Grosso e no sul de Goiás, o sol aparece entre muitas nuvens e a previsão é de chuva a qualquer hora. De acordo com os meteorologistas da Climatempo, não dá para descartar o risco de temporal em pontos isolados. Nas demais áreas do Mato Grosso e de Goiás, inclusive o Distrito Federal, o céu fica nublado com períodos de chuva ao longo do dia, que em alguns momentos pode ser forte e volumosa. Pelo interior do Mato Grosso do Sul, inclusive em Campo Grande, o sol aparece mais forte e chove á partir da tarde. Nas demais localidades sul-mato-grossenses, o ar quente e seco inibe a formação de nuvens e não chove.

No domingo, a instabilidade persiste sobre a região. No centro-leste do Mato Grosso e centro-sul de Goiás, o predomínio é de céu nublado com risco de temporal em alguns momentos. Nas demais áreas de Goiás, no centro-oeste do Mato Grosso e norte do Mato Grosso do Sul, a nebulosidade predomina intercalando breves períodos de sol e chuva com até forte intensidade. Pelo interior do Mato Grosso do Sul, o sol aparece mais forte e chove á partir da tarde. Nas demais áreas, o sol aparece, faz calor e não chove.

Região Norte:

Nesta sexta-feira, áreas de instabilidade deixam o tempo carregado sobre a maior parte do Norte do Brasil. No centro-leste do Amazonas, em todo o estado do Pará, no Tocantins, em Rondônia, no Acre e no Amapá, o sol aparece entre muitas nuvens e as pancadas de chuva ocorrem a qualquer hora. De acordo com os meteorologistas da Climatempo, não dá para descartar o risco de temporal em pontos isolados. Nas demais áreas do Amazonas e do Acre, o sol aparece mais forte e as pancadas de chuva ocorrem á partir da tarde. Em Roraima e no extremo norte do Amazonas, o sol brilha forte e não há previsão de chuva.

No sábado, o ar quente e úmido mantem as nuvens espalhadas por grande parte da região. No leste do Amazonas, em Rondônia, no Acre, Pará, Tocantins e no Amapá, chove a qualquer hora. Nestas áreas, o risco de temporal é alto. Nas demais localidades do Amazonas, o ar quente e úmido ajuda a formar nuvens e chove á partir da tarde. Em Roraima e no extremo norte do Amazonas, o sol aparece forte, faz calor e não chove.

No domingo, as áreas de instabilidade se concentram no centro-sul da região Norte do país. No sul do Amazonas, do Pará e do Tocantins, no Acre, Rondônia e no Amapá, as pancadas de chuva ocorrem várias vezes ao longo do dia com até forte intensidade. Nas demais áreas do Amazonas, e em Roraima, o ar quente e úmido favorece a formação de nuvens de chuva e as pancadas estão previstas á partir da tarde. Em Roraima e no extremo norte do Amazonas, o sol aparece forte, faz calor e não chove.

Região Nordeste:

Nesta sexta-feira, áreas de instabilidade crescem e aumentam a nebulosidade no Nordeste do Brasil. O sol aparece em toda a região e faz bastante calor. No oeste da Bahia, no Ceará, Piauí e no Maranhão, há previsão de pancadas de chuva entre à  tarde e à  noite. Na costa leste nordestina, os ventos que sopram do oceano provocam o aumento das nuvens e chove de forma fraca e passageira. Pelo interior nordestino, áreas de agreste e sertão o sol brilha forte e não chove.

No sábado, o sol aparece forte na maior parte da região. Pelo interior do Maranhão, no Piauí, oeste e sul da Bahia, por causa do calor e da alta umidade do ar, as nuvens de chuva se formam com facilidade e as pancadas ocorrem em pontos isolados. No litoral nordestino, do sul da Bahia até o Rio Grande do Norte, chove de forma isolada e passageira. No sertão do Nordeste, a massa de ar seco e quente inibe a formação das nuvens e não chove.

No domingo, a instabilidade aumenta no norte do Maranhão e chove com até moderada intensidade. Nas demais áreas maranhenses, no Piauí, oeste e sul da Bahia, o calor e a alta umidade ajudam a formar nuvens há previsão de chuva á partir da tarde. Nas áreas do litoral sul baiano até o Rio Grande do Norte, chove de forma fraca e passageira. Pelo interior nordestino, inclusive no Ceará, o sol brilha forte, faz bastante calor e não chove.

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