Hora de impeachment no STF?

Numa entrevista em que abriu seu coração, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, revelou à  jornalista Mônica Bergamo os caminhos que percorreu para chegar à  corte máxima do País; ele próprio diz que fez lobby junto a Delfim Netto, Antonio Palocci, João Pedro Stédile e!¦ pasmem!¦ José Dirceu.
Numa entrevista em que abriu seu coração, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, revelou à  jornalista Mônica Bergamo os caminhos que percorreu para chegar à  corte máxima do País; ele próprio diz que fez lobby junto a Delfim Netto, Antonio Palocci, João Pedro Stédile e!¦ pasmem!¦ José Dirceu.
A bola foi levantada pela primeira vez pelo senador paranaense Roberto Requião (PMDB), em entrevista ao portal Brasil 247, no último final de semana, quando afirmou que se José Dirceu fosse preso, como pedia a velha mídia, o ministro Joaquim Barbosa seria expulso do Supremo Tribunal Federal (STF)!.

à‰ sabido por todos que o ministro Barbosa amarelou! e ao não decretar a prisão do petista. A direitona ficou decepcionada com o recuo de seu super-herói!.

Se mandasse prender Dirceu, explica Requião, o STF estaria contrariando manifestação conhecida do plenário e as garantias constitucionais!.

Pois bem, o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da República, revelou em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, da Rede TV!, que outro ministro do STF, Luiz Fux, em campanha pela sua nomeação à  Corte, “sem que eu falasse nada, ele falou para mim o que tinha falado para os outros: que ele tinha estudado o processo [do mensalão], que não tinha prova nenhuma, que era sem fundamento e que ele tomaria uma posição muito clara”.

Depois de alçado ao cargo com ajuda de petistas, Fux mudou de posição. Ele converteu-se em um dos mais duros ministros nos votos pró-condenação. Fez média com os holofotes em detrimento de um julgamento que deveria ser técnico. Afinal, recordemos, ele havia dito que tinha estudado o processo, que não tinha prova nenhuma…!.

A prerrogativa de aprovar os nomes do STF é exclusiva do Congresso, embora a indicação seja da Presidência da República.

Economia

O STF quer fazer política substituindo, inclusive, o papel de legislar do parlamento brasileiro, como lembrou Requião. Portanto, fica a pergunta: não chegou a hora de se discutir a possibilidade de impeachment na Suprema Corte? Com a palavra o Congresso Nacional.

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