Para não coincidir com 2014, Aécio pede pressa no julgamento do mensalão tucano

Senador Aécio Neves (PSDB).
Definitivamente, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato à  presidência da República, não deseja que o julgamento do mensalão tucano, pelo Supremo Tribunal Federal (SFT), não se estenda muito. Ele teme que o assunto bata à  porta de 2014, durante as eleições.

O senador tucano classificou a decisão do ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF, de dar celeridade aos depoimentos, como “muito adequada”.

Nesta semana, Barbosa deu prazo de 40 dias para a Justiça Federal de Minas Gerais ouvir testemunhas de defesa no processo, que corre no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Muito adequado [acelerar os depoimentos]. Todas as denúncias que houver, elas não têm coloração partidária. Tem que ser analisadas, julgadas e eventualmente punidas com absoluta clareza e firmeza. Onde houver culpabilidade, o réu deve ser punido. Onde não houver, deve ser inocentado”, disse Aécio Neves, ao portal G1, antes da cerimônia de posse de Joaquim Barbosa na presidência do Supremo.

O mensalão tucano envolve o deputado federal mineiro Eduardo Azeredo, que em 1998 presidia o PSDB nacional. Ele é acusado de peculato, lavagem de dinheiro e de usar caixa 2 nas eleições daquele ano.

De acordo com denúncias, o esquema tucano envolvia repasse de dinheiro das estatais mineiras a uma agência de Marcos Valério. Isso bem antes do mensalão petista. A denúncia da Procuradoria Geral da República foi recebida em dezembro de 2009.

Economia

No processo do mensalão em julgamento no Supremo, que envolve réus do PT e de partidos da base aliada do governo Lula, a Procuradoria afirma que o esquema operado no Congresso por Marcos Valério teve origem nas supostas fraudes na campanha de Azeredo. Valério teria sido apresentado à  cúpula do PT por um deputado mineiro.

Com informações do portal G1.

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