Funcionários da Copel aceitam proposta da empresa e encerram paralisação

da Gazeta do Povo

O fluxo da Rua Coronel Dulcídio ficou interrompido na manhã de hoje na altura da sede da Copel (Antônio More/Agência de Notícias Gazeta do Povo).
Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (29) em frente à  sede da Copel, no bairro Batel, em Curitiba, funcionários aceitaram a contraproposta da empresa feita na última quarta-feira (28), durante um encontro na sede do Ministério do Trabalho em Curitiba.

Segundo o secretário geral do Sindicato dos Eletricitários de Curitiba (Sindenel), Luis Eduardo Reway, depois da decisão, tomada por volta das 10h30, os funcionários foram orientados a voltar aos seus postos de trabalho. Conforme informações da Copel, cerca de 3,3 mil funcionários participaram da assembleia, sendo que 1.953 votaram a favor da proposta e 1.350 se posicionaram contrariamente à  oferta. A estatal tem, atualmente, 9, 5 mil funcionários.

Por causa da reunião e do protesto programado para esta quinta, a Rua Coronel Dulcídio, onde fica a sede da empresa, ficou totalmente bloqueada entre as ruas Comendador Araújo e Benjamin Lins até à s 11 horas. Segundo a Copel, não houve interrupção nos serviços da empresa por conta dos protestos.

Outras agências maiores da capital, como as localizadas no Atuba, Santa Quitéria e Sítio Cercado também realizaram assembleias para discutir a proposta, assim como outras unidades pelo estado, segundo informou o diretor do Sindenel, Carlos Koseki.

De acordo com o diretor, a Copel apresentou aos representantes Sindenel uma proposta de aumento de 1% de ganho real no salário !“ válido a partir de maio de 2013 !“ e o direito de uma hora e meia de folga para cada hora extraordinária trabalhada. Outros itens que estavam na proposta original, concedida em outubro !“ como abono de duas remunerações ao ano !“ foram mantidas.

Economia

Com a aceitação da proposta, as paralisações foram encerradas.

Negociação

Os protestos que vinham sendo realizados por funcionários da Copel se justificavam porque o Sindenel reprovava a primeira intenção da Copel de reajustar os salários dos funcionários apenas com as perdas da inflação (5,58%). A proposta do Sindicato era de reajuste de 8,5%, que representa as perdas mais 3% de reivindicação de aumento real. Além do reajuste, a pauta de reivindicações dos servidores possuía outros 17 itens.

Outro lado

Conforme a diretora de gestão corporativa da Copel, Yara Eisenbach, a aceitação da proposta revela que tanto a empresa como os funcionários saíram ganhando. Não existe um lado e outro, a Copel é uma só, e todos nós ganhamos com o fim dessas paralisações. Todos os empregados da Copel são conscientes das suas responsabilidades e a gente fica contente com esse acordo!, disse.

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