Em nota, Sanepar garante que moradores de Palmeira (PR) “não bebem defunto”

Rio Pugas não tem resíduos de cemitério, diz Sanepar. (Gazeta de Palmeira).
Prezado Esmael,

Com relação à  matéria publicada pelo jornal Gazeta de Palmeira no dia 07 de novembro, e que o Blog do Esmael reproduziu no último dia 12, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) tem a esclarecer que:

Não existe qualquer possibilidade de que os resíduos dos cemitérios da cidade contaminem a água da Bacia do Rio Pugas, de onde a água é captada para tratamento, uma vez que os mesmos encontram-se em área de drenagem de outra Bacia, a do Rio Forquilha, onde a Sanepar tem instalada a estação de tratamento de esgoto.

Os mananciais utilizados pela Sanepar no abastecimento público são escolhidos de acordo com uma classificação de qualidade, estabelecida pela resolução 357, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Antes de captar a água desses mananciais próprios para o consumo humano, a Companhia recebe outorga do Instituto de àguas do Paraná (Ipaguas).

Após a captação no Rio Pugas, a água recebe todo o tratamento necessário seguindo os padrões de potabilidade estabelecidos pela Portaria n.!º 2.914/11 do Ministério da Saúde.

Para garantir a qualidade da água que chega até o consumidor, a Sanepar realiza diariamente um rigoroso plano de controle de qualidade, com coletas de amostras de água in natura, na rede de distribuição, reservatórios e, por amostragem, nas residências dos consumidores.

Economia

Todas estas amostras são encaminhadas para análise de controle de qualidade tanto em laboratórios da Sanepar quanto externos, onde são verificados 99 parâmetros microbiológicos, físico-químicos, hidrobiológicos, entre outros, sempre em acordo com o que determina a Portaria n!º2.914/11 do Ministério da Saúde. Os relatórios dessas análises são encaminhados para a Secretaria Municipal de Saúde e Vigilância Sanitária do Município.

De janeiro a dezembro de 2011, a Sanepar realizou um total de 29.288 análises referentes ao sistema de abastecimento de água de Palmeira, e todas apresentaram resultado satisfatório em relação aos parâmetros determinados pelo Ministério da Saúde.

Destas, 5.397 incluem análises físico-químicas, metais, cromatografia, bacteriologia e hidrobiologia, sendo 227 realizadas em amostras de água in natura, 1.622 na estação de tratamento e 3.548 nas redes de distribuição.

Sempre visando garantir o controle de qualidade da água distribuída à  população, a Sanepar realizou ainda, em 2011, outras 23.891 análises de amostras na estação de tratamento de água de Palmeira, totalizando as 29.288 análises registradas.

Parte dos resultados das análises físico-químicas da rede de distribuição estão disponíveis no relatório anual de análise de qualidade, que pode ser acessado no site da Sanepar – www.sanepar.com.br.

Por fim, a Sanepar coloca-se à  disposição para prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários.

Atenciosamente,

Companhia de Saneamento do Paraná

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