A possibilidade de Rafael Greca, ex-candidato a prefeito de Curitiba pelo PMDB, de assumir definitivamente uma cadeira na Assembleia Legislativa do Paraná poderá forçá-lo a seguir a decisão tomada ontem pelo diretório municipal do partido, que fechou questão em torno do apoio a Ratinho Junior (PSC) no segundo turno.
Greca ensaiou rebelião ao afirmar, enquanto o partido fechava questão na noite de ontem, que antes definir uma posição pessoal conversaria com Ratinho e Gustavo Fruet (PDT).
Volto à questão da Assembleia. Greca é o terceiro suplente da coligação PDT-PMDB-PT, que disputou as eleições em 2010. Três deputados petistas têm chances reais de se eleger neste segundo turno: Péricles Mello, em Ponta Grossa; Professor Lemos, em Cascavel; e Enio Verri, em Maringá.
O primeiro suplente dessa coligação é Gilberto Martin, o segundo Luiz Carlos Martins (PSD) e o terceiro é Greca. Por isso, analisam os peemedebistas, Greca não pode tomar decisão diferente do diretório municipal do PMDB!.
Ontem, depois da reunião do diretório que preside na capital, ao se referir a Greca, o senador Roberto Requião mandou o recado: Como diria Beto Richa, o ônus da democracia é ter de concordar com a maioria!. Para um bom entendedor, meia palavra basta.