O dilema da campanha de Fruet: Bater ou não bater em Ratinho Jr?

Ratinho e Gustavo Fruet em debate com universitários. Foto: divulgação.
Bater ou não bater, eis a questão!, diria o dramaturgo inglês William Shakespeare, se ainda fosse vivo e presenciasse o dilema que toma conta da campanha de Gustavo Fruet (PDT), cujos coordenadores se dividem entre os que querem responder aos ataques do adversário Ratinho Junior (PSC) e os que consideram ser melhor apanhar quieto!.

Ratinho escolheu atacar o PT, no rádio e na televisão, visando atingir Fruet:

Primeiro o PT tentou ganhar a prefeitura com o Vanhoni. Tentou uma vez, tentou outra, não funcionou. Aí depois eles tentaram de novo, desta vez com a Gleisi. Também não deu certo. Agora, o PT adotou uma tática diferente, e veio junto com Gustavo Fruet. Funciona assim: Gustavo vai na frente e o PT vem logo atrás, escondidinho. Sabe como é que é? Será que desta vez eles conseguem? Acho que não, hein. O curitibano não vai deixar!, diz o texto de seus comerciais.

Os gustavistas que não querem apanhar calados do candidato do PSC recorrem ao exemplo da campanha em São Paulo, onde Fernando Haddad (PT), mesmo liderando as pesquisas, não dá refresco para o oponente José Serra (PSDB).

Segundo matéria do jornal Folha de S. Paulo, edição desta quarta-feira (17), os comerciais, exibidos durante intervalos da programação das emissoras, concentraram os golpes mais duros da ofensiva mútua. Cinco dos sete anúncios veiculados pelo PSDB traziam críticas ao oponente. A proporção do lado do PT foi parecida (6 de 8).

Em 2010, uma semana depois de ser derrotado nas urnas pelo então candidato Beto Richa (PSDB) ao governo do Paraná, o então senador Osmar Dias (PDT) desabafou a este blogueiro: Aprendi depois de velho que quem não bate perde eleição!.

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