Bancários de Curitiba decidem hoje se entram em greve a partir do dia 18

do Portal Banda B

Bancários podem entrar em greve por tempo indeterminado a partir de 18 de setembro.
Os bancários de Curitiba e região realizam assembléia nesta quarta-feira (12) para avaliar a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e deliberar sobre a possibilidade de greve por tempo indeterminado a partir de 18 de setembro. A assembleia será no Espaço Cultural e Esportivo do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região (Rua Piquiri, 380, Rebouças), a partir das 19 horas.

No último dia 4, os bancos frustraram as expectativas da categoria e não apresentaram nenhuma nova proposta na rodada de negociação realizada com o Comando Nacional dos Bancários. Diante do impasse, o Comando definiu calendário de mobilização que aponta para a realização de assembleias nesta quarta-feira para deflagrar greve por tempo indeterminado a partir do dia 18.

Nesta reunião, os bancos mantiveram a proposta de 6% de reajuste (aproximadamente 0,7% de aumento real) apresentada no dia 28 de agosto.

“Com essa postura intransigente, os bancos empurram os bancários para a greve. Eles não mudaram de posição nem depois da divulgação da pesquisa do Dieese revelando que 97% das categorias profissionais fecharam acordo com reajustes acima da inflação no primeiro semestre. Portanto, o sistema financeiro, o mais dinâmico e rentável da economia, tem condições de atender à  reivindicação de aumento real de 5%”, cobra Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

Saiba as principais reivindicações dos bancários

Economia

Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).

Piso salarial de R$ 2.416,38.

Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.

Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.

Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13!ª cesta-alimentação, além da criação do 13!º auxílio-refeição.

Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.

Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral.

Mais segurança.

Igualdade de oportunidades.