O secretário de Estado da Indústria e Comércio, Ricardo Barros (PP), alvo de investigações no Ministério Público por suposta fraude em licitações da prefeitura de Maringá, Noroeste do Paraná, sugeriu hoje que os promotores do caso — José Aparecido Cruz e Laércio Januário de Almeida — são simpatizantes do PT.
“Talvez por afinidade política com o PT, a investigação do Ministério Público de Maringá sobre o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal”, diz Ricardo Barros, ao afirmar que o órgão é utilizado para ações políticas contra o seu grupo e facilitar a vida de petistas no município.
O ataque de Barros tem um motivo. Ontem, veio à tona que o Tribunal de Justiça do Paraná negou-lhe um habeas corpus para trancar a investigação da notícia crime na qual ele figura como noticiado, suspeito de manipular licitações no governo do irmão mais velho, Silvio Barros II, prefeito de Maringá.
Segundo denúncia do MP, o secretário do governador Beto Richa (PSDB) foi flagrado em interceptação telefônica quando se investigava suspeitas de fraude em licitação para serviços de publicidade e propaganda na prefeitura de Maringá.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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