O clima é de pânico na Secretaria de Estado da Educação (SEED), pois os atuais gestores da pasta conseguiram o que era considerado impossível: derrubar até o índice no Ideb da Educação do Paraná — outrora orgulho dos paranaenses e um dos melhores do país.

Para os leigos, uma breve explicação sobre o Ideb. Trata-se do àndice de Desenvolvimento da Educação Brasileira. Ele é resultado da soma da Prova Brasil com as taxas de aprovação e reprovação nas escolas da rede pública e privada.

O índice é medido a cada dois anos e o objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e estaduais, tenha nota 6 em 2022 !“ correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos.

A título de comparação, as notas do Paraná no Ideb em 2007 foram de 5,0 e de 5,4 em 2009. As do Pará foram de apenas de 3,1 e 3,6, respectivamente em 2007 e 2009.

No caso da SEED, o motivo do pânico é o desempenho negativo da rede pública em relação ao governo anterior, ou seja, Roberto Requião (PMDB), a eterna sombra para o atual governo do PSDB.

O órgão gestor tem prioridade no recebimento do desempenho no Ideb, por isso a imprensa e os pais ainda não tomaram conhecimento dos dados oficiais sobre o desempenho de cada escola e do estado como um todo.

Extraoficialmente, este blog soube que a SEED pediu penico! (reconsideração) dos resultados ao Ministério da Educação (MEC). Não há histórico de que a órgão federal tenha voltado atrás em suas avaliações.

Provavelmente, na semana que vem o MEC trará à luz o vergonhoso desempenho do Paraná no Ideb.

Se o Brasil dependesse exclusivamente do desempenho do Paraná no Ideb para atingir a nota 6, pelos passos de caranguejo dados nesta gestão tucana, muito provavelmente, a meta teria que ser modificada de 2022 para 2100. Portanto, um retrocesso jamais visto.

O péssimo desempenho no Ideb é uma falta de respeito aos educadores, à comunidade escolar e a todos os paranaenses.

O que causou a queda no Ideb? Este blog vem alertando sobre o caos que se instaurou na Educação ao longo desses meses. A crise é sistêmica e tem a ver com incompetência de gestão na área. Para que o leitor compreenda isso melhor é importante “ler mais” nos links abaixo.

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