Por lá, a coisa está assim: o atual prefeito Ivan Rodrigues, do PSD, recebeu na semana passada o apoio incondicional do PMDB do senador Roberto Requião.
O vice-prefeito da cidade, Jairo José Melo, do PDT, entrou na linha de tiro porque deverá ceder lugar na chapa de reeleição a um nome indicado pelo PT.
O ex-senador Osmar Dias, segundo o presidente estadual da Juventude do PDT, jornalista Cristiano Bassa, também continuará na barca de Ivan Rodrigues, mesmo sem a vice para o partido, pois teria dívida de gratidão devido o apoio recebido do prefeito na disputa pelo governo do estado em 2010.
Mas há quem queira puxar o tapete do atual prefeito. O presidente do PMDB são-joseense, Nedson Karam, tirou da cartola o nome do ex-presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Rodrigo Rocha Loures, o pai, como pré-candidato em outubro.
No entanto, a informação que chega do município da região metropolitana e de Brasília é de que Rocha Loures, o pai, poderá ser escalado para uma atividade no governo federal.
Como se vê, os partidos e os pré-candidatos vão formando cenários políticos que quase lhe dão nomeação automática para os cargos. Mas ainda falta combinar com os russos, ou seja, os eleitores, pois a outra banda também está se movimentando. Que o digam os deputados Leopoldo Meyer (PSB) e Luiz Carlos Setim (DEM), aliados de primeira hora do governador Beto Richa (PSDB), que estão de olho na prefeitura.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.