Greca propõe ação popular contra privatização de locais públicos

Rafael Greca. Foto: Henry Milleo/ Gazeta do Povo.
A proposta do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), de privatizar espaços públicos continua rendendo nos meios políticos e nas redes sociais da internet.

Nesta quinta-feira (24), o pré-candidato a prefeito pelo PMDB, Rafael Greca, que busca se diferenciar do prefeito que tenta retirá-lo do páreo, lançou o desafio para que todos os demais pré-candidatos nas eleições de outubro assinem uma ação popular que impeça, por pedido liminar, a licitação de outorga de patrimônio público em véspera de eleição.

Com a medida, explica Greca, pretende-se evitar, por exemplo, a concessão de gestão de locais públicos pela Prefeitura de Curitiba, como a Pedreira Paulo Leminski, fechada a quatro anos, e a à“pera de Arame, considerados cartões postais da capital paranaense.

“O Ducci (Prefeito Luciano) não precisa ser candidato. Basta lançar edital de privatização da Prefeitura de Curitiba. Já entregou o Jardim Botânico, o Pavilhão do Barigui, agora a à“pera de Arame e o Palco da Pedreira”, disse Greca. E completou: “Ele (Ducci) prepara a privatização da Rodoferroviária, terreno público essencial para novos projetos de mobilidade, até do metrô (se houver). Qual Leprevost da vida não quererá ser dono da à“pera de Arame ou do Palco da Pedreira?”, dispara Greca.

Liquidação do patrimônio

O ex-prefeito e pré-candidato em Curitiba, Rafael Greca, citou ainda o Museu Metropolitano do Portão como outro local abandonado de propósito “para ser entregue na bacia das almas a algum empresário patrocinador da próxima eleição”. “Por tudo isso, proponho essa ação popular contra a licitação desses espaços públicos, de direito da população ou ainda contra à  vexatória liquidação do patrimônio público de Curitiba, na temporada de queima de estoque demo-tucana”, salientou.

Economia

Ainda na análise de Greca, ao transferir esses locais públicos para a iniciativa privada, a atual Prefeitura cria o “direito de propriedade” sobre, segundo ele, “o que antes era de todos os contribuintes”. “Como exemplo, o acesso à  raia de remo, o acesso à  à“pera de Arame e o acesso ao Palco da Pedreira (Paulo Leminski) passará a render recursos para interesses alheios à  história da cidade. Antes, rendia para os cofres públicos e ainda permitia à  Prefeitura incentivar à  cultura”, frisou Rafael Greca.

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