Convertido ao estatismo, Greca quer dinheiro de publicidade investido em espaços públicos

Rafael Greca. Foto: Henry Milleo/ Gazeta do Povo.
O pré-candidato a prefeito de Curitiba pelo PMDB, Rafael Greca, encarnou o “Hugo Chávez das Araucárias” ao empunhar bandeiras estatizantes e em defesa do patrimônio público municipal. Um dos temas recorrentes é a “privatização” da Pedreira Paulo Leminski.

A última defendida por Greca consiste no uso de recursos aplicados em propaganda institucional da prefeitura de Curitiba na gestão de espaços públicos. O peemedebista informou que, somente no primeiro semestre de 2011, a prefeitura gastou R$ 15,8 milhões em propaganda institucional, ação considerada como uma subfunção na Lei Orçamentária Anual.

O pré-candidato do PMDB diz que a prefeitura alega ser necessária a injeção de recursos na ordem de R$ 15 milhões para a reforma e adequações da Pedreira Paulo Leminski e do Parque Náutico. Segundo Greca, pela falta! de dinheiro, a prefeitura, então, pretende conceder à  iniciativa privada, a gestão desses espaços públicos.

Não vejo justificativa, nem argumento compreensível para conceder à  administração desses espaços públicos para a iniciativa privada. Vocês podem observar que existe recurso suficiente para a reforma e a gestão da Pedreira (Paulo Leminski), do Parque Náutico e de outros locais. Basta a Prefeitura parar de inventar gastos com publicidade e propaganda institucional de autopromoção, para priorizar os verdadeiros interesses da população!, ressaltou Greca.

Os adversários de Greca dentro do PMDB — a ala dissidente liderada pelo secretário-geral do partido, Doático Santos — vê nesse rompante estatizante do pré-candidato um oportunismo político. Eles dizem que Greca era secretário de Comunicação de Lerner, em 2001, quando se tentou vender a Copel.

Greca nega oportunismo e diz que aprendeu bastante nos últimos anos com o senador Roberto Requião sobre a importância estratégica do patrimônio público.

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