da Agência Senado
“O senhor Cachoeira é uma bomba ambulante”, disse, ao opinar que o contraventor guardaria muito mais informações do que as reveladas nas gravações feitas pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.
Simon fez um paralelo como o caso Paulo César Farias, o PC, tesoureiro do então candidato a presidente Fernando Collor de Mello. PC foi apontado como responsável pelo esquema de desvio de recursos públicos.
“Ele também era um arquivo ambulante, todos tinham medo do que ele iria dizer e foi assassinado. Cachoeira está em situação mil vezes mais complicada”, opinou.
O parlamentar lembrou ainda que Carlinhos Cachoeira está na origem das denúncias do escândalo revelado em 2005, de compra de votos de parlamentares, conhecido como Mensalão. Simon fez um apelo à presidente Dilma Rousseff, para que não proteja os envolvidos no caso Cachoeira, como teria feito o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os denunciados na época do Mensalão.
“Seja firme, presidenta Dilma”, recomendou.
Supremo e TSE
No início do seu pronunciamento, Simon saudou a posse do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, e da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carmem Lúcia.
“à‰ o momento mais importante da Justiça brasileira. São duas pessoas que darão vida nova ao Supremo Tribunal Federal e ao Tribunal Superior Eleitoral”, disse.