Gaeco ouve novos depoimentos no caso de tentativa de suborno em Londrina

por Susan Cruz, via odiario.com

Na tarde desta sexta-feira (27) o delegado do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Alan Flore, deve ouvir dois depoimentos importantes na investigação de possível tentativa de suborno. Foram intimados o secretário municipal de Gestão Pública, Fábio Reali, e o servidor Ezídio Botelho.

O Gaeco investiga a denúncia de tentativa de suborno na compra de voto do vereador Amaury Cardoso (PSDB) para que votasse contrário à  abertura da Comissão Processsante (CP) da Centronic, contra o prefeito Barbosa Neto (PDT).

Alan Flore confirmou, ainda, que uma assessora do vereador Eloir Valença (PHS), teria sido intimada na manhã desta sexta-feira para depor. No entanto, evitou qualquer comentários mais sobre essa intimação para não atrapalhar as investigações.

Esta assessora seria cunhada do empresário Ludovico Bonato, preso em flagrante, na terça-feira (24), junto com o ex-secretário municipal de Governo, Marco Cito, acusados do suborno contra Amauri Cardoso.

Nesta quinta-feira (26), durante a sessão em que foi aprovada a abertura da CP da Centronic, muita movimentação na Câmara Municipal na entrega de intimações a 11 vereadores.

Economia

Foram chamados a prestar depoimentos, alguns na condição de testemunhas, os vereadores Roberto Kanoshiro (PSDB), Joel Garcia (PP), Marcelo Belinati (PP), Eloir Valença (PHS), Gerson Araújo (PSDB), Roberto Fu (PDT), Sebastião dos Metalúrgicos (PDT), Rodrigo Gouvêa (PTC), Roberto da Farmácia (PTC), José Roque Neto (PR) e Jairo Tamura (PSB).

Os depoimentos foram agendados para segunda-feira (30) e quarta-feira (2). Porém, José Roque Neto aproveitou uma brecha na agenda do Gaeco na manhã desta sexta-feira e antecipou o seu depoimento. A brecha foi provocada pelos depoimentos do chefe de Gabinete de Barbosa Neto, Rogério Ortega, o Rogerinho, que teve documentos apreendidos em sua sala na prefeitura, e do assessor da diretoria da Sercomtel, Alisson Carvalho, o Pinguin.

Como eles foram intimados e foi apontado que eles seriam suspeitos nas investigações, foram orientados pelo advogado de defesa a só se pronunciar em juízo.

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