Os petistas colocaram na cabeça que vão vitaminar a pré-candidatura do ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, na disputa pela prefeitura de São Paulo nem que a vaca tussa arroz doce!. O alvo do partido é o aliado nacional PSB, presidido pelo governador pernambucano Eduardo Campos.
No pacote eleitoral em discussão, o PT estuda abrir mão de candidaturas próprias em várias cidades no país em favor dos socialistas.
De olho nessa movimentação necessária dos petistas, estrategistas do prefeito de Curitiba também querem que o PSB nacional coloque Luciano Ducci no balaio!. Ou seja, esperam que em troca do apoio em São Paulo a direção do PSB negocie uma neutralidade! do PT nas eleições curitibanas.
E o que significaria neutralidade! do PT na capital paranaense? Ora, o lançamento da candidatura própria. Em abril, durante encontro municipal, os petistas devem escolher entre o projeto eleitoral próprio !“ os deputados Tadeu Veneri e Dr. Rosinha se colocam como alternativas — e o apoio ao pedetista Gustavo Fruet.
Há apenas um entrave para que o PT aceite negociar a situação de Curitiba. Chama-se Beto Richa (PSDB), governador do estado, que é o principal padrinho para a reeleição de Ducci.
Resumo da ópera: O resultado das urnas em outubro, necessariamente, impactará na disputa pelo Palácio Iguaçu em 2014. E, para prosperar o acordo entre PT e PSB neste ano, depende como os petistas enxergam o processo eleitoral daqui dois anos. Os cenários são dois: com ou sem Gleisi Hoffmann…
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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