Crise no PSDB de Paranaguá: Alceuzinho Maron divulga nota oficial

Alceuzinho (PSDB).
O pré-candidato a prefeito de Paranaguá e presidente do PSDB, Alceu Maron Filho, o Alceuzinho, divulgou uma nota oficial nesta sexta-feira (30) contestando denúncias de que ele estaria fazendo uso político de cargos comissionados do Porto de Paranaguá (APPA).

Alceuzinho disse que os dois novos denunciantes — Nazareth Abel de Lima e Fabiano “Jamanta” Ribeiro Oliveira — foram demitidos dos cargos que ocupavam na APP por incompetência. O tucano insinua na nota oficial que se trata de uma armação perpetrada pelo prefeito José Baka Filho (PDT).

Leia a íntegra da nota oficial de Alceuzinho Maron:

Nota Oficial

A respeito da reportagem publicada na edição desta sexta-feira (30/3) do jornal Gazeta do Povo, intitulada Depoimentos reforçam suspeita de uso eleitoral de cargos no porto, é importante tornar público que os dois ex-ocupantes de cargos comissionados da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) possuem comprovada relação direta com a atual administração municipal de Paranaguá. A senhora Nazareth Abel de Lima já ocupou o cargo de chefe de gabinete do prefeito José Baka Filho, enquanto o senhor Fabiano Jamanta! Ribeiro Oliveira desempenhou função na atual administração municipal. Ambos, frise-se, foram desligados por mau desempenho de função.

Nazareth Abel de Lima, que havia sido nomeada para a APPA antes mesmo do governo atual, foi demitida por falta de produtividade administrativa. Já Fabiano Jamanta!, que ocupou cargo em comissão de agosto a dezembro de 2011, foi exonerado por não se apresentar para o trabalho nos horários determinados, tampouco cumprir as tarefas laborais que lhe eram designadas, além de faltas injustificadas, conforme se pode observar em processo administrativo da APPA, autuado sob n.!º 11.324.880-7, em que o próprio superior hierárquico (Alexandre Amaral) coloca o subordinado à  disposição, culminando em sua exoneração (portaria n.!º 373/11).

Economia

Considerando esses fatos, que resultaram nas nomeações e nas exonerações dos personagens entrevistados pela Gazeta do Povo, torna-se evidente que nada há que possa envolver minha conduta com qualquer irregularidade ou ineficiência praticada ou havida. Cumpre esclarecer ainda que nomeações a cargos comissionados, como de resto ocorre com todo e qualquer cargo de confiança, são prerrogativas dos governantes e administradores, seja a nível municipal, estadual ou federal. Sendo assim, de onde teria partido a inspiração! deles em conceder tal entrevista, senão do grupo que há 20 anos maldiz administrativamente Paranaguá.

Não tenho dúvidas de que partiu de inimigos políticos essa peça de ficção, feita pelo senhor Fabiano Jamanta!, de que o convidei a estar em meu escritório e a descumprir suas obrigações laborais. Da mesma forma, não se sustenta a denúncia suscitada na reportagem sobre contribuição ou, como induzido pelo repórter, compra de cargos. Neste ponto, cumpre ressaltar que a reportagem baseia-se única e exclusivamente em declarações de pessoas ressentidas que se prestam ao jogo sujo da política. Por isso, reitero minha indignação com a tentativa de atingir minha honra, não havendo qualquer documento ou prova a sustentar acusações contra a minha pessoa.
Assim, os dois entrevistados serão chamados à s barras da Justiça para comprovar suas leviandades, marcadamente orquestradas por um comitê do mal!, que se instalou em Paranaguá.

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