Caso das férias forçadas! de Joice Hasselmann vai parar no Observatório da Imprensa

via Blog Lado B

Joice Hasselmann.
O caso das férias forçadas! e ainda mal explicadas de Joice Hasselmann foi parar no Observatório da Imprensa. A coluna Pesos & Medidas da edição n!º 670, assinada por Carlos Brickmann, traz uma nota intitulada de Cangaço na Cidade!, em que revela fatos graves, inclusive a invasão do apartamento da jornalista como suposto recado!. Vale uma conferida. Um desconto apenas para os elogios a mais da parte do autor, que ficam bem colocados no campo da admiração pessoal e pegam mal na assessoria política.

Cangaço na cidade

Joice Hasselmann é uma jornalista extremamente competente: faz boas entrevistas, comanda a Bandnews FM de Curitiba e a levou ao primeiro lugar, virou xodó dos paranaenses. Não de todos: alguns de seus entrevistados gostariam de vê-la fora do rádio. Joice acredita na máxima de que notícia é aquilo que as autoridades não gostam de ver publicado; o resto é publicidade.

Depois de uma entrevista com o líder tucano na Assembleia Legislativa, Valdir Rossoni, Joice passou a ser assediada com propostas de suborno. Não teve dúvidas: no ar, contou que estavam tentando comprá-la e avisou que, se houvesse outra tentativa, daria em seu programa os nomes dos subornadores e detalhes das tentativas.

O assédio se transformou em pressão: a Assembleia decidiu investigar as licenças ambientais de uma usina de Joel Malucelli, por coincidência o dono local da Bandnews. O empresário piscou: Joice foi colocada em férias não-planejadas! (um dos melhores eufemismos que este colunista já viu para censura), com promessa de voltar. Mas deixa de ser a comandante do jornalismo: passa a responder a um chefe, cujo cargo acaba de ser criado. Só isso? Não: ladrões esquisitíssimos entraram em sua casa, mexeram em tudo, não roubaram nada. Digamos que foi apenas um aviso.

Economia

Ainda vamos ouvir falar muito desta jornalista. Joice Hasselmann, não demora, estará se apresentando para todo o país, não apenas para uma capital. Os políticos que se cuidem: ágil, bem-humorada, com ótima memória, é melhor que não mintam para ela.

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