Vigilância Sanitária apreende carne vencida no RU de Maringá

por Bibiana Dionísio, via G1 PR

Produto foi isolado em uma câmara fria (Foto: Divulgação/ UEM).
A Vigilância Sanitária apreendeu na segunda-feira (7) 836,6 kg de costela e de bisteca bovina que estavam com a data de validade vencida no Restaurante Universitário (RU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no norte do Paraná. A vigilância soube dos produtos por meio de denúncia anônima feita por telefone.

Em entrevista ao G1, a pró-reitora de Recursos Humanos da UEM, Sônia Molinari, garantiu que nenhum aluno consumiu a carne vencida. A gente tem certeza que não houve consumo da mesma. Os quilos apreendidos são os mesmo comprados!, afirmou Molinare. A pró-reitora considerou que houve descuido tanto do fornecedor quanto da universidade, que não conferiu a data de validade quando a mercadoria foi entregue.

Molinari informou também que o fornecedor é antigo e que a UEM compra sempre carne congelada e, desta vez, foi chegou ao RU carne resfriada, que deve ser consumida em um tempo menor. O fornecedor, segundo o departamento jurídico da UEM, vai ressarcir a universidade.

O médico veterinário da Vigilância Sanitária de Maringá, Eduardo Alcantara Ribeiro, afirmou que havia 656,2 kg de bisteca bovina !“ que venceu em 13 de setembro de 2011 – e 180,4 kg de costela minga bovina !“ que venceu em 10 de outubro deste ano. Ribeiro explicou que como era um volume muito grande, a Vigilância Sanitária não tem como retirar a mercadoria do local. A medida adotada, então, foi colocar toda a carne em uma câmara fria lacrada. A carne foi identificada como imprópria para consumo!.

A UEM tem 15 dias para apresentar a defesa para a Vigilância Sanitária. Após este período, um processo administrativo será aberto para avaliar qual sanção será aplicada a universidade. Pode ser desde uma advertência a uma multa.

Economia

Quanto a destinação da carne vencida, Eduardo Ribeiro afirmou que a Vigilância está estudando a melhor maneira de incinerar a carne, já que o volume é muito grande. A UEM deve colaborar com a incineração do produto

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