A imprensa repercute nesta quarta-feira (23) uma declaração do líder do governo tucano na Assembleia, Ademar Traiano, fustigando o presidente da Câmara de Curitiba, o também tucano João Cláudio Derosso.
Segundo Traiano, que é secretário-geral do PSDB do Paraná, Derosso “deveria ter se afastado da presidência da Câmara Municipal de Curitiba e do PSDB há muito mais tempo!.
Ainda segundo Traiano, “esta seria uma forma de mostrar isenção em relação à s denúncias. O partido não pode pagar o preço de um fato isolado que o envolve”, completou.
Pois bem, em julho passado veio à tona uma história cabulosa. Traiano praticou nepotismo explicito ao empregar na Assembleia os filhos com supersalários.
Traiano Junior, por exemplo, chegou a receber mais de R$ 25 mil, somando as gratificações ao salário de pouco mais de R$ 6 mil. Por este motivo o Ministério Público decidiu abrir uma investigação sobre os casos.
Mas isto não é tudo. Diante da impossibilidade de empregar parentes na Assembleia, Traiano acomodou o irmão Omar Traiano no Porto de Paranaguá, em troca de acomodar em seu gabinete o irmão do superintendente do Porto, Airton Maron.
Um caso típico de supernepotismo cruzado.
Mas afinal, diante de tantas irregularidades que geram desgaste para o PSDB e o governo do “Novo Paraná”, Traiano vai pedir para sair?
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.