da Agência Brasil
Os tumultos mais intensos hoje (19) ocorreram em frente à Universidade de Santiago, uma das maiores do país. Camila Vallejo e Giorgio Jackson, líderes do movimento estudantil, chegam nesta tarde a Santiago depois de uma viagem pela Europa !“ França, Bélgica e Suíça !“ onde foram participar de debates sobre educação.
Para o vice-ministro do Interior do Chile, Rodrigo Ubilla, esta etapa dos protestos significa um “novo ciclo de violência”. “Há grupos que são extremamente coordenados e querem gerar uma imagem de violência e desordem pública”, disse ele. “O governo condena tais ações e reitera que essas manifestações não contribuem para o diálogo.”
Ontem (18), o ministro avisou que será executada uma lei de segurança contra os manifestantes que atearam fogo a um ônibus, em uma das avenidas de Santiago. Um grupo de manifestantes usou máscaras para tampar os rostos.
Nos últimos meses, o governo do presidente chileno, Sebastián Pià±era, apresentou propostas de reforma da educação. As sugestões foram rechaçadas por estudantes e professores. A principal reivindicação é para a gratuidade do ensino superior no país !“ atualmente as universidades chilenas são todas privadas.
*Com informações da agência pública de notícias da Argentina, Telam.