O segredo de Gustavo Fruet

Do Celso Nascimento, via Gazeta do Povo

Embora tenha cumprido durante quase dois dias uma promissora romaria política em Brasília, é bom não esperar para antes do fim desse mês que o ex-deputado Gustavo Fruet anuncie o partido em que se filiará. Vai manter em segredo a decisão que já tomou até quase o finalzinho do prazo legal para inscrever-se na legenda que abrigará sua candidatura a prefeito de Curitiba. Como se sabe, o dia fatal é seis de outubro, um ano antes da eleição de 2012. Tem tempo, portanto, até lá.

O primeiro compromisso de Fruet no Distrito Federal foi um jantar com os ministros Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo, os dois grão-petistas do Paraná que articulam o provável apoio do PT à  candidatura do ex-tucano. A conversa foi classificada de muito boa! pelo ministro Paulo Bernardo, mas não ainda conclusiva a ponto de o PT se decidir pela aliança já no primeiro turno. Há correntes do PT curitibano, disse Bernardo, que advogam o lançamento de candidato próprio e esta opinião precisa entrar nas considerações, até mesmo por questão estratégica.

Ontem, a agenda de Gustavo em Brasília foi movimentada também por encontros com o ex-senador Osmar Dias, presidente estadual do PDT, e com a deputada Ro!­!­!­sane Ferreira, presidente do Partido Verde (PV) no Paraná !“ dois dos partidos que brigam pela primazia de entregar a ficha de filiação a Fruet. Houve reunião também com o PCdoB.

As conversas se estenderam também a outro campo político, o do PSDB, partido em que Fruet militava e onde, segundo ele, deixou amigos conselheiros!. O senador mineiro Aécio Neves foi um desses interlocutores, interessado também em construir o próprio futuro. Foi igualmente longo e pontuado com observações a respeito do governo e da postura política de Beto Richa o diálogo com o senador Alvaro Dias, dissidente do tucanato estadual.

Na definição de Gustavo Fruet, as conversas serviram para sedimentar pontos de vista com vários dos partidos com os quais acredita ser possível firmar aliança. Agora, competirá à s próprias legendas dispostas à  coalizão buscar o respectivo consenso interno para que, desde logo, fiquem caracterizados o tamanho e o poder da força política que entrará na disputa pela prefeitura.

Economia

Antes de completamente aplai!­!­!­na!­!­!­do este caminho, explica o pré-candidato, ele não anunciará seu próximo passo. Mesmo porque a cada ação sua tem correspondido reação desproporcional dos seus adversários. Um exemplo? Um exemplo é o caso dos três vereadores do PDT curitibano que estão sendo pressionados a mu!­!­dar para o PSD.

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