Estrutura oficial foi usada para barrar protesto contra Derosso.A prefeitura de Curitiba definitivamente tomou as dores do presidente da Câmara, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), acusado de fraudes em contratos de publicidade.
Veja essa, caro leitor.
Ontem à tarde, no bairro Boqueirão, o militante do PDT Nivaldo Orlandi recebeu duas multas que somam R$ 6.376,00 porque estava protestando contra Derosso nas proximidades da Praça do Carmo.
Clique para ampliar.Nivaldi recebeu uma multa de R$ 5 mil da Secretaria do Meio Ambiente sob a alegação de que estaria fazendo no local “poluição sonora com a utilização de microfone e caixa de som ao ar livre”.
Clique para ampliar.Estranhamente os fiscais aplicaram primeiro a multa à s 17h45 e, somente depois, à s 17h50, eles fizeram a notificação da infração.
Clique para ampliar.A segunda multa de R$ 1.376 foi aplicada à s 18h15 pela Secretaria Municipal de Urbanismo. O argumento dos fiscais é que Nivaldi não retirou a “barraca política com caixa de som” do local.
Outra estranheza. A agilidade na fiscalização. A administração regional da prefeitura no Boqueirão é comandada por Emílio Antônio Trautwein, indicado no cargo por Derosso.
Mais uma estranheza. Ontem à noite, mesmo dia em que mandava aplicar multas num militante político, a Câmara pilotada por Derosso o livrava de um pedido de afastamento do cargo, feito pela vereadora Renata Bueno (PPS), sob a alegação que a moça utilizou-se de uma lei da época da repressão militar.
Resumo da ópera: a repressão só vale para os adversários.
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