PMDB dá ultimato a Beti Pavin, mas partido está prestes a virar sublegenda do PSDB

A executiva estadual do PMDB deu um ultimato ontem à  noite à  ex-deputada Beti Pavin, pré-candidata a prefeita de Colombo, município da região metropolitana de Curitiba.

Chegou aos dirigentes do partido a informação de que Pavin estaria prestes a transferir-se de mala e cuia para o PSDB do governador Beto Richa. No entanto, ela jurou de pés juntos que continua “firme” no PMDB.

Diante da promessa da ex-deputada, a executiva resolveu homologar a convenção do partido de Colombo realizada no último dia 17 de julho.

O vereador Valdirlei Bueno assumirá a presidência do PMDB, mas condicionado à  permanência de Beti Pavin no partido. Se ela deixar a agremiação haverá dissolução do diretório local.

A fórmula que evitou que o grupo de Beti fosse defenestrado ontem contou com o apoio do secretário do Trabalho, Luiz Cláudio Romanelli, e do deputado Alexandre Curi.

Mesmo com as explicações sobre a possível “tucanagem”, nem todos os integrantes da executiva se convenceram da fidelidade da moça. Acham que ela apenas ganhou tempo e que realmente vai assinar ficha no PSDB.

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“Questão de tempo”, disse um membro da executiva.

Beti Pavin argumentou na reunião que o grupo do prefeito Jota Camargo (PSC) já se armou em torno da candidatura do petista Onéias Ribeiro, presidente da Câmara, que é apoiado pela ministra Gleisi Hoffmann.

Resumo da ópera: O PMDB deu mais um importante passo para se transformar numa sublegenda do PSDB.

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