PDT e PSC determinam que vereadores assinem CPI

Vereadores do PDT Jairo Marcelino, Roberto Hinça e Tito Zeglin.
A executiva estadual do PDT se reúne na noite desta segunda-feira (15) para fechar questão pelo apoio dos vereadores do partido à  criação da CPI na Câmara Municipal de Curitiba.

Os três vereadores da sigla estão titubeando para assinar o requerimento, que já conta com 9 signatários consolidados.

A reunião da executiva estadual antecede a outra do diretório municipal pedetistas, na próxima quarta, que reforça a determinação partidária.

Caso os parlamentares do PDT se recusem a assinar a CPI, é muito provável que se abra um processo de expulsão e cassação dos mandatos por infidelidade partidária.

Como a decisão do partido ocorreu antes do fechamento da ata de fundação do PSD, segundo advogados consultados pelo blog, “é certa e líquida a perda de mandato se a orientação não for cumprida pelos vereadores”.

Outra legenda que fechou questão a favor da CPI foi o PSC, de Ratinho Júnior, que também determinou que o único vereador da sigla Julião da Caveira subscreva o pedido de investigação do presidente da Câmara.

Economia

Julião avisou, por meio de intermediário, que não seguirá a orientação do PSC. Se o rapaz recusar-se a apoiar a comissão, segundo o presidente municipal do partido, Borges dos Reis, a agremiação vai requerer o mandato.

A situação dos vereadores do PSC e do PDT, portanto, é: se fugir o bicho pega, se ficar o bicho come.

Caso as orientações partidárias sejam respeitadas, a CPI na Câmara terá 14 assinaturas — uma a mais do que o número necessário para abrir a investigação.

O objetivo dos partidos políticos e movimentos sociais é investigar o presidente da Casa, João Cláudio Derosso (PSDB), acusado de cometer irregularidades na contratação de agência de publicidade de praticar nepotismo.

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