Sem apoios para disputar a Fiep, Ricardo Barros pode antecipar retorno ao governo

Ricardo Barros fica mais distante da Fiep.
No dia 28 de junho, o então secretário da Indústria e Comércio Ricardo Barros (PP) anunciou com pompa e circunstância que estava deixando a pasta no governo para disputar a presidência da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).

O diabo é que a atitude de Barros causou um tremendo estrago no que havia de oposição à  direção da entidade comandada pelo empresário Rodrigo Rocha Loures.

O empresário maringaense Carlos Walter caiu atirando em Barros. Disse que foi traído pelo conterrâneo, que o lançou à  disputa para logo em seguida também lançar-se ao mesmo cargo.

Irritado com a “traição” de Barros, Walter deverá anunciar na sexta-feira apoio ao candidato da situação, o empresário Edson Campagnolo.

O governador Beto Richa (PSDB) já sinalizou que não vai se meter no imbróglio da Fiep. Sabe que os empresários são avessos à  mistura da atividade da entidade de classe com a política partidária. Por isso, o tucano arranjou uma providencial viagem ao México onde permanecerá até o final do mês.

A eleição da Fiep será no próximo dia 3 de agosto.

Economia

Sem ter onde buscar nomes para compor uma chapa vistosa e sem apoio do governo, restará a Barros tirar o time de campo. Ou seja, retornar à  Secretaria de Indústria e Comércio antes que o substituto comece a gostar da cadeira.