Vereadores de Curitiba querem CPI para investigar a Urbs

via G1/PR

Os vereadores de oposição da Câmara querem uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Urbanização de Curitiba (Urbs), empresa responsável pela aplicação das multas registradas pelos radares de trânsito, pelo estacionamento rotativo nas ruas da capital e também pelo transporte coletivo da cidade.

De acordo com informações publicadas pelo jornal Gazeta do Povo, a Urbs possui sócios particulares. Entre eles estão, diretores, ex-diretores, vereadores, empresário de diferentes setores e empresas estrangeiras, como um banco inglês.

Para o advogado Daniel Ferreira, especialista em gestão pública, a situação da Urbs é inconstitucional. Ele afirma que empresa não poderia fiscalizar o trânsito ou arrecadar com multas, por ter acionistas particulares.

Os vereadores Paulo Frote (PSDB) e Roberto Hinça (PDT) aparecem como sócios da Urbs. O pedetista disse que ficou surpreso, porque atua apenas como suplente do Conselho Administrativo, nomeado pela Câmara.

Segundo Frote, pelas regras da Urbs, quem entra no Conselho Administrativo, como ele, acaba sendo incluído automaticamente na sociedade.

Economia

Todos os acionistas têm direto, conforme o estatuto da Urbs, de 2008, a 25% do lucro da empresa. Mas segundo a Urbs, ninguém tem recebido nada, porque a empresa não dá lucro.

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