O deputado Enio Verri (PT), líder da Oposição na Assembleia, se reúne nesta segunda-feira (28) com o presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Roni Barbosa, com o intuito de definir estratégia de luta na Casa para aprovar uma política permanente de reajuste do salário mínimo regional.
Petistas e cutistas não engoliram a proposta do governo do estado de conceder apenas 6,9% de reposição, a partir de maio.
A CUT foi a única central, dentre as demais, que não aceitou o reajuste proposto. Ela defende que o índice seja de 14,84%.
“Estamos dispostos a negociar o índice se houver uma política permanente de reajuste no salário mínimo regional”, disse Roni Barbosa.
“Vamos levar o projeto na Assembleia para fazer a disputa política”, avisa o líder sindical.
Para o presidente da CUT, os empresários estão chorando à toa porque está havendo novas admissões no Paraná.
“Em breve, teremos apagão de mão-de-obra no estado”, prevê, ao lembrar que o salário de um servente de pedreiro, estipulado pelo Sindicato da categoria, está na casa dos R$ 700, mas no mercado, devido à escassez deste trabalhador, chega a R$ 1.200.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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