PPS expulsa grupo de filiados infiéis de 2010

via O Estado do Paraná

Bueno promove expurgo.
A executiva estadual do PPS decidiu expulsar um grupo de filiados, com ou sem mandato, considerados culpados de fazer corpo mole ou trair o partido na eleição para a Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa, no ano passado. Todos têm direito a recorrer ao diretório nacional no prazo de sete dias.

Sob o comando do deputado federal Rubens Bueno, a executiva se reuniu em Curitiba neste sábado para avaliar uma extensa lista de nomes acusados de infidelidade partidária.

A sentença de infiéis foi dada a todos aqueles que, em posição de comando do partido em seus municípios, não conseguiram apresentar um resultado eleitoral satisfatório na disputa proporcional.

O critério de expulsão foi aplicado aos dirigentes que não repetiram na votação para deputado federal e deputado estadual, em suas cidades, no mínimo, 30% dos votos que o partido obteve na eleição municipal de 2008 para vereador.

Alguns filiados conseguiram reduzir a pena máxima, a expulsão, para uma punição mais leve, a advertência interna. Alguns poucos casos foram arquivados. O presidente do partido justificou a medida.

Economia

No PPS não existe meio apoio. Todos devem se dedicar e trabalhar pelos candidatos do partido!, afirmou Bueno, explicando que o PPS está começando a se reestruturar para as eleições de 2012.

A executiva não considerou a posição dos filiados em relação à  disputa majoritária. O PPS não teve candidato próprio ao governo ou ao Senado e apoiou a chapa liderada pelo governador Beto Richa (PSDB).

A lista dos defenestrados

O expurgo do PPS atingiu todo o Estado e também dirigentes com ou sem mandato. O prefeito de Nova Aliança do Ivaí, Valter Alves e a vereadora da cidade, Laura Alves, foram expulsos do partido. Também foram punidos da mesma forma um grupo de vereadores de Abatia, Bandeirantes, Cidade Gaúcha, Domingos Soares, Francisco Alves, Guaporema, Nova Aliança do Ivaí e Tomazina.

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