O dia 13 de maio é comemorado como o Dia da Abolição da Escravatura no Brasil, mas essa data não representa a verdadeira libertação dos negros que foram escravizados por quase quatro séculos.
A Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel em 1888, foi o resultado de uma luta popular e política que enfrentou a resistência das elites agrárias que dependiam do trabalho escravo.
No entanto, a lei não garantiu nenhuma medida de inclusão social, educação ou reparação para os ex-escravos, que foram abandonados à própria sorte em uma sociedade racista e desigual.
Por isso, muitos movimentos negros questionam o 13 de maio como um dia de celebração e reivindicam o reconhecimento da história e da cultura afro-brasileira como parte da identidade nacional.
Note que nesses tempos modernos, de inteligência artificial e precarização da mão de obra, a sociedade como um todo também precisa buscar sua abolição porque o neoliberalismo escraviza nas áreas econômica, social e política – independentemente de raça e cor.
A atual luta pela abolição deve ser contra tudo que oprime e escraviza: privatizações, juros altos, inflação, desemprego, fome, preços de tarifas controladas pelos governos nos céus, falta de moradias, enfim.
Portanto, 13 de maio e todos os santos dias do ano são datas de luta dos brasileiros por mais dignidade e melhor qualidade de vida.
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