Tribunal de Justiça nega habeas corpus a secretário de Beto Richa

* Ricardo Barros (PP) é suspeito de fraude em licitações

As informações são do blog de à‚ngelo Rigon

Secretário Ricardo Barros (PP).
O desembargador Lídio José Rotoli de Macedo, do à“rgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná, negou na tarde de ontem (24) habeas corpus (HC) solicitado pelo secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa (PSDB), Ricardo Barros (PP). O pedido foi ajuizado na última sexta-feira (20) e pedia o trancamento da investigação da notícia crime na qual ele figura como noticiado, suspeito de manipular licitações no governo do irmão mais velho, Silvio Barros II, prefeito de Maringá.

No HC, Barros relata que a denúncia é nula por se originar de uma denúncia anônima, que levou à  interceptação telefônica de vários números de telefone, pedidos feitos pelo Gaeco e deferidos pelo juízo da 2!ª Vara Criminal, no final do ano passado.

A intercepção acabou flagrando uma conversa entre o secretário de Beto Richa e Leopoldo Fiewski, supersecretário de Silvio Barros II e de Carlos Roberto Pupin, levando à  instauração da notícia crime, em face da suspeita de envolvimento do paciente em fraude à  licitação para serviços de publicidade e propaganda!.

Ricardo Barros tenta anular as gravações como provas de ilícitos penais, alegando que a notícia crime foi instaurada com base em conversa telefônica extraída da Operação Quebra Galho, que visava outros investigados e que, portanto, a investigação desenvolvida por seu intermédio deve ser trancada, além do periculum in mora afigura-se certo, porque a exploração política do fato importa desgaste para o paciente junto aos seus eleitores! (Barros não é candidato, como quis fazer parecer, e sim coordenador geral da candidatura de Pupin).

Economia

Ao indeferir o pedido de trancamento da denúncia, o desembargador considerou que não restaram demonstrados os requisitos necessários para a concessão da liminar da ordem, quais sejam, o periculum in mora e o fumus boni iuris.

O despacho é de segunda-feira (23) e foi disponibilizado na tarde de ontem. Barros também tem recurso contra a denúncia em análise no Supremo Tribunal Federal (STF).

Comments are closed.