O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR), pelo Twitter, condenou o editorial “Jair Rousseff” do jornal Folha de S. Paulo.
“Infame a comparação que a Folha de São Paulo fez entre Dilma e Bolsonaro”, disse o emedebista. “Por isso continuo fazendo pesadas restrições a tal frente ampla”, completou Requião.
O ex-senador também acredita que a Folha é mais um banco do que um jornal. O grupo UOL é proprietário do PagSeguro PagBank, de transações eletrônicas, as famosas amarelinhas.
Requião disse que o país precisa de democracia e comunicação diversificada, por isso, defende ele, a necessidade de um programa de transição que elimine o poder absoluto do capital financeiro, restabeleça a soberania, crie empregos, respeite o trabalhador e retome o desenvolvimento industrial.
“O país precisa de um programa de transição que elimine o poder absoluto do capital financeiro, restabeleça a soberania, crie empregos, respeite o trabalhador e retome o desenvolvimento industrial. Democracia e comunicação diversificada”, escreveu o ex-parlamentar do MDB.
“Você votaria em Requião para a Prefeitura de Curitiba?”
Correligionários do ex-senador Roberto Requião informam que irão contratar uma pesquisa de opinião sobre a sucessão à Prefeitura de Curitiba.
Os emedebistas/requianistas querem fazer a seguinte pergunta aos entrevistados: “Você votaria em Requião para a Prefeitura de Curitiba?”
Eles também irão perguntar se o eleitor votaria em alguém apoiado por Requião.
Ao Blog do Esmael, o ex-senador Requião jurou diversas vezes que não disputará as eleições 2020. Ele disse que tem papel nacional, que é combater o capital vadio e restabelecer a soberania nacional.
Portanto, na capital paranaense, Roberto Requião ainda não sabe se casa ou compra uma bicicleta. Como ele já é casado com Dona Maristela, resta a ele comprar uma bicicleta. Mas tem que ser daquelas sem roda, ergométrica, para fazer ginástica porque o ex-senador não sai de casa há cinco meses por causa da pandemia do novo coronavírus.
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PT precisa tratar a Folha como um banco, não como um jornal
O Partido dos Trabalhadores (PT) precisa ter o senso prático dos chineses que costumam chamar as coisas pelo próprio nome. A Folha de S. Paulo há muito deixou de fazer jornalismo. A empresa do grupo UOL, há muito, está mais para um banco. A maquininha PagSeguro Digital é exemplo disso. No primeiro trimestre de 2020 teve lucro de R$ 356 milhões em plena pandemia do novo coronavírus.
Quando a Folha chama o presidente da República de “Jair Rousseff”, uma mescla de Bolsonaro com Dilma, a empresa o faz em defesa de seu próprio interesse econômico. O banco Folha age assim porque atua no mercado como especuladora. Seus interesses são próprios, não da sociedade e do País.
A PagSeguro PagBank atua no mercado de ações. É uma subsidiária do grupo UOL que atua como S/A, na bolsa de valores.
Quando o banco Folha de S. Paulo ataca Lula, Dilma e PT pela sua virtude –porque possibilitaram emprego e renda, um prato de comida ao povo– o faz em nome de seus acionistas que querem abocanhar parte do orçamento da União.
Folha precisa ser colocada no mesmo galho do Itaú, Bradesco, Santander, et caterva.
O jornalão paulistano é um bancão, na verdade. Portanto, o PT tem que parar de dar milho ao bode (o caprino é um saco sem fundo) e chamá-la, tratá-la como tal [um banco].
Não é à toa que Folha protege o ministro Paulo Guedes, a diabólica “Pauta Guedes” e sua desastrosa política econômica. O faz por interesse no rentismo e na especulação financeira.
O PT precisa aprender com os chineses: chamar as coisas pelo próprio nome.
O Partido dos Trabalhadores tem que parar de dar milho aos bodes.
A Folha de S. Paulo é um banco. Não faz jornalismo há muito tempo, assim como os demais veículos da mídia corporativa.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.