Venezuela dá ‘surra de chinelo’ no golpe de Temer; assista ao vídeo

A desmoralização de Michel Temer et caterva é de tal monta que a diplomacia da Venezuela deu uma ‘surra de chinelo’ no golpe do Brasil.

Quem assiste ao vídeo sente vergonha alheia.

A diplomacia brasileira cobrou do país de Nicolás Maduro o que segue: ‘Grave crise política, social, econômica e social na Venezuela’.

A diplomacia golpista verde-amarela pedia ainda que fossem restaurados a ordem democrática e Estado Democrático de Direito, bem como a libertação de presos políticos.

Na réplica, a diplomacia venezuelana disse que não poderia levar a sério a opinião de um governo que é resultado de um golpe de Estado.

Economia

‘No dia que o Brasil realizar uma eleição, o governo poderá ser levado a sério’, considerou o representante venezuelano, ao lembrar que ‘o governo Michel Temer está atolado em escândalos de corrupção’.

Não foi a surra de chinelo que doeu em todos os brasileiros, mas sim o barulho das batidas desferidas pela Venezuela.

Antes tivesse ficado calado

Nesta quarta-feira (5), a diplomacia brasileira subscreveu uma nota dos países fundadores do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) repudiando a Venezuela.

A manifestação era em virtude de um grupo de simpatizantes do governo venezuelano ter entrado à força no prédio da Assembleia Nacional, de maioria oposicionista, e provocado ferimentos em alguns deputados e funcionários.

Segundo o comunicado dos países, os atos de ontem constituem um ataque do Executivo a outro Poder do Estado, “inadmissível no marco da institucionalidade democrática”.

A Venezuela também integra o Mercosul, mas completou seu processo de adesão em 2012, mais de 20 anos depois da fundação do bloco. Em abril, o Mercosul iniciou o processo de aplicação da Cláusula Democrática à Venezuela, que pode resultar na expulsão do país do bloco regional.

“Instamos o governo da Venezuela a pôr fim imediatamente a todo discurso e ações que incentivem uma maior polarização, com o consequente crescimento da violência, e a garantir o respeito aos direitos humanos, à separação dos poderes e à vigência do Estado de Direito”, diz a nota divulgada na noite de ontem.

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